Pirelli opta por trio de pneus mais duros para retorno do GP de Portugal
C1, C2 e C3, os compostos mais duros da Pirelli, foram os escolhidos para a volta da Fórmula 1 ao GP de Portugal, que acontece no final de semana
A Pirelli optou pela escolha mais conservadora possível para a ida da Fórmula 1 a Portimão. No retorno do GP de Portugal ao calendário, neste final de semana, as equipes terão disponíveis apenas os pneus mais duros da gama da fabricante italiana: C1, C2 e C3.
De acordo com a Pirelli, a escolha não se deve apenas pelo ineditismo do traçado, mas por suas características, especialmente no sobe e desce de curvas, uma expectativa de calor elevado e também uma pista ondulosa de asfalto pavimentado recentemente. A experiência dos italianos em Portimão se resume a provas de GT.
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“Pela primeira vez entramos em uma rodada dupla com dois circuitos que são novos para a Fórmula 1 em sua era híbrida: começando com Portimão, que faz sua estreia. Embora a Fórmula 1 nunca tenha corrido lá antes, temos alguma experiência da pista através do GT e do Mundial de Superbike, o que nos dá uma boa ideia do que esperar. É um local absolutamente espetacular e achamos que os pilotos vão adorar correr lá. Portimão é bastante exigente com pneus e isso pode ser acentuado pelo tempo quente, é por isso que trouxemos os três compostos mais duros. Também ajustamos a seleção de pneus padrão neste fim de semana, com os pilotos recebendo um conjunto extra de duros e um conjunto a menos de macios”, disse Mario Isola, gerente mundial de esporte a motor da Pirelli.
Portugal e Turquia, a etapa seguinte do calendário, vão ter uma diferença importante na distribuição dos pneus para as equipes. O padrão de oito macios, três médios e dois duros vai ser quebrado para as duas provas, com sete macios, três médios e três duros confirmados pelas características das novas pistas. Há ainda, em Portimão, a previsão de um teste visando 2021.
“No TL2, os pilotos vão experimentar os pneus de 13 polegadas do próximo ano pela primeira vez durante os 30 minutos de abertura da sessão. Como de costume, será um teste ‘cego’, então os pilotos não saberão exatamente o que estão testando”, completou.
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