Pirelli vê atual carro da F1 difícil, mas dá receita para aumento das ultrapassagens: maior aderência mecânica

Mario Isola entende que só uma forma de aumentar o número de ultrapassagens na F1: melhorando a aderência mecânica dos carros. Ainda assim, a Pirelli vem trabalhando para entregar pneus que se desgastam mais, mas que possuem melhor eficiência em altas temperaturas

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A F1 viu uma nova geração de carros e a volta de uma rivalidade entre duas equipes pelo título, mas, ao mesmo tempo, a temporada 2017 acompanhou uma significativa redução das ultrapassagens. Em um relatório publicado pela Pirelli, a fornecedora única de pneus do Mundial, o campeonato do ano passado teve quase metade do número de manobras vistas em 2016. E é da fabricante italiana que pode vir a solução, segundo o diretor-esportivo Mario Isola.

 
Para o dirigente italiano, uma forma de melhorar o espetáculo seria ampliar a aderência mecânica dos carros e diminuir o peso da aerodinâmica na performance dos bólidos. "Na minha opinião, o que deveria ser feito é ter menos aderência aerodinâmica e maior aderência mecânica. Com isso, as ultrapassagens seriam mais fácies, por isso, no futuro, gostaria de ver carros com maior aderência mecânica", afirmou em entrevista ao site inglês 'F1 Fanatic'.
Pirelli quer mais aderência mecânica para aumentar as ultrapassagens (Foto: AP)

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Depois de um primeiro ano com os novos compostos, a fábrica de Milão decidiu modificar os pneus novamente para a temporada 2018, criando mais dois compostos – o superduro e o hipermacio. O objetivo é gerar maior desgaste e aumentar o número de pit-stops, o que deve provocar corridas mais movimentadas. 

 
Ainda assim, Isola entende que os atuais carros são complicados, especialmente quando é preciso seguir um modelo que vai à frente, porque isso também afeta o comportamento dos pneus. "Quando você segue outro carro, a temperatura aumenta. Superaquece os pneus e perde rendimento."
 
Mas há uma solução. "O grande passo que demos no ano passado com a nova gama de pneus foi o redesenho dos compostos e a utilização de ingredientes diferentes para reduzir o controle de aquecimento. Dessa forma, ainda que a temperatura do asfalto aumente, o pneu vai oferecer uma boa aderência", explicou o italiano.
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