Polícia belga mata dois suspeitos em operação antiterrorista nas proximidades do circuito de Spa-Francorchamps

A luta contra o terrorismo instaurado de forma mais dura na Europa desde os ataques que deixaram 12 mortos na redação da revista francesa 'Charlie Hebdo' se aproximou da F1 nesta quinta (15), com uma operação da polícia belga contra um grupo terrorista na cidade de Verviers, a 20 km do circuito de Spa-Francorchamps, ter terminado em duas mortes, uma pessoa gravemente ferida e várias prisões. A polícia informou posteriormente que os suspeitos pertenciam ao Estado Islâmico

Os atentados promovidos por terroristas a redação da revista 'Charlie Hebdo', na França, no último dia 7, alavancou uma série de operações antiterror ao redor da Europa. Nesta quinta (15), duas pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida numa operação conduzida pela polícia da Bélgica contra uma célula terrorista na cidade de Verviers, a 20 km do circuito de Spa-Francorchamps. As informações são da rede de televisão RTBF.
 
Ainda segundo a TV, várias pessoas foram presas e disparos foram ouvidos na vizinhança durante cerca de dez minutos. A polícia fechou duas ruas próximas para o acesso dos pedestres e imprensa. Além de policiais, paramédicos e membros do esquadrão antibombas também estavam presentes.
Cidade de Verviers, próximo a Spa-Francorchamps, após confronto entre policia e grupo terrorista (Foto: Divulgação/Twitter)

Uma autoridade ligada à prefeitura de Verviers confirmou à agência 'AFP' que a ação antiterrorismo tem "ligação com os jihadistas".

"Graças a essa operação um novo caso como o de 'Charlie Hebdo' foi evitado na Bélgica", disse um policial para a agência 'Sudpress'.

 
O promotor federal Eric van der Sypt falou numa coletiva em Bruxelas e confirmou as duas mortes. Van der Sypt ainda disse que "a célula planejava um ataque de grande escala na Bélgica". No entanto, o promotor não deu muitas informações mais, confirmando mais uma coletiva de imprensa a ser conduzida nesta sexta. Acredita-se que o grupo pertença ao Estado Islâmico.

Outras operações de busca e apreensão foram realizadas em cidades próximas, e o governo belga colocou o país em nível de alerta três para atividades terroristas. O nível máximo é o quatro.

O ataque na redação da revista de charges 'Charlie Hebdo' foi conduzida pelos irmãos Chérif e Said Kouachi, ambos ligados ao grupo terrorista Al-Qaeda do Iêmen. Os dois entraram na revista no horário de reunião de pauta com a intenção de se vingar dos chargistas por publicações que retratavam o profeta Maomé. Durante o ataque, os terroristas massacraram dez pessoas no prédio e ainda mataram mais dois policiais que tentaram detê-los durante sua fuga.

Um dia depois, Ahmed Coulibaly, ligado aos irmãos, promoveu outro ataque, matando uma policial no sul de Paris. 
 
No terceiro dia da onda de ataques, tanto os irmãos Kouachi quanto Coulibaly fizeram novos ataques a uma gráfica e um mercado de comida judaica, respectivamente. Os três acabaram mortos pela polícia. Coulibaly ainda deixou mais quatro pessoas assassinadas no mercado.

Na última terça-feira, o traficante de armas Neetin Karasular, acusado de ter fornecido os fuzis usados nos ataques em Paris, se entregou à polícia federal da Bélgica na cidade de Charleroi, a 124 km de Verviers. Karasular teria tido contato com Coulibaly, fornecido as armas usadas por ele e pelos irmãos Kouachi, e recebido um carro como recompensa.

 

FIM DO REVEZAMENTO 
A pista de Hockenheim vai sediar o GP da Alemanha desta temporada no lugar de Nürburgring, confirmou Bernie Ecclestone, nesta quinta-feira (15). A decisão altera o sistema de revezamento entre as duas pistas que ocorre no caso da etapa alemã da F1.
 
"Vai ser em Hockenheim. Nós estamos no meio das negociações com eles neste momento. Não há como fazer a prova em Nürburgring, porque não há ninguém lá", afirmou Ecclestone em declaração à agência de notícias 'Reuters'.

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MAIS CEDO
A edição 2015 do GP da Malásia pode começar mais cedo por medida de precaução, depois ao acidente com Jules Bianchi, durante a etapa do Japão em outubro passado. A possível mudança foi confirmada pelo chefe do autódromo em Sepang, Razlan Razali, nesta quarta-feira (14). A prova é a segunda do calendário.
 
Em Londres, o dirigente malaio se reuniu com Bernie Ecclestone, o homem forte da F1, para discutir a renovação de contrato com a prova. Durante a conversa, ambos estudaram a possibilidade de alterar em uma hora o momento largada, movendo de 16h para as 15h (locais).

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TEM APELO
Fornecedora única de pneu na F1, a Pirelli entende que o retorno de pneus mais largos na F1 para os próximos anos pode ajudar a aumentar o espetáculo e tornar as corridas mais atraentes.
 
Tanto a FIA quanto as equipes, atualmente, trabalham em propostas que tornem o esporte mais emocionante e que dificultem mais a vida dos pilotos. Entre as sugestões estudadas, está o aumento na largura dos pneus, o que ajudaria a melhorar a aderência dos carros em curvas. Motores de 1.000 cv também estão na pauta.

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