Pontuação de Bianchi em Mônaco pode render ao fim do ano R$ 111 milhões em prêmios para Marussia

Se terminar com a nona posição no Mundial de Construtores, Marussia receberá importante aumento de 400% em relação aos rendimentos provenientes de premiações recebidos em 2013

A premiação da F1 é distribuída de acordo com um sistema algo complicado que recompensa competitividade durante a temporada. Uma equipe que termina entre as dez primeiras fatura dez milhões de dólares em prêmio. Porém, se a equipe terminar no top-10 em dois anos num espaço de três, recebe US$ 30 milhões, devido a mais US$ 20 milhões provenientes da colocação no Mundial de Construtores.
 
À frente de Sauber e Caterham, se conseguir manter a nona posição, no entanto, a Marussia receberá US$ 50 milhões. Seriam dez por ficar entre as dez primeiras e mais US$ 40 milhões pela colocação no Mundial de Construtores (15 pelo décimo lugar em 2013, mais 25 pela nona posição em 2014).
 
Para o diretor-esportivo da equipe, Graeme Lowdon, o resultado em Mônaco é muito importante, mas a colocação no campeonato não pode ser considerada confirmada.
Jules Bianchi e a equipe em polvorosa após nono lugar em Monte Carlo (Foto: Marussia)
"O que conta é a posição após a corrida final. Sabemos desde 2012, no Brasil, que as coisas podem mudar na última volta", disse, lembrando o campeonato de 2012, quando a Marussia liderava a Caterham até a corrida final da temporada, em Interlagos, quando Vitaly Petrov, então piloto da Caterham, passou Charles Pic, ao fim da prova. A mudança de posição significou que a Caterham terminasse o Mundial de Construtores à frente da Marussia.
 
"Não damos nada como definido por causa disso. Mas certamente ajuda. Estamos felizes pelo progresso, é a chave das coisas", seguiu.
 
A temporada da F1 segue em Montreal, dia 8 de junho, com o GP do Canadá.
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