Por novo regulamento de 2014, chefe da Ferrari vê próxima temporada como "mais difícil da história"
Stefano Domenicali, chefe de equipe da Ferrari, afirmou que vê 2013 como o ano mais difícil da história recente da F1, por causa, principalmente, da mudança no regulamento técnico para 2014
"2013 será o ano mais difícil da história da F1". A frase é de Stefano Domenicali, chefe da equipe italiana, sobre a expectativa para a próxima temporada. O discurso do dirigente é justificado pelo fato de que, em 2014, o regulamento técnico da categoria passará por enorme mudança e, por conta disso, as equipes já trabalham em duas frentes com relação aos projetos dos novos carros.
Pensando em como evoluir no ano que vem, depois de perder o título deste ano para a Red Bull, tanto no Mundial de Pilotos quanto de Construtores, Domenicali entende que a próxima temporada será um desafio para todos. "O próximo ano será talvez o mais difícil da história, porque estaremos trabalhando em dois projetos paralelos", afirmou o italiano em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (30), em Madri.
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"Precisamos ter certeza de que o carro de 2013 será bem sucedido e, por outro lado, já temos um grupo de pessoas trabalhando nesta mudança maciça do regulamento, para também nos certificarmos do sucesso do carro de 2014", completou. "Será um ano extremamente difícil, com muito investimento e uma série de oportunidades. Não nego, será um ano crítico, especialmente dentro do que queremos alcançar", acrescentou.
O chefe italiano também garantiu que a equipe vermelha aprendeu lições valiosas com o campeonato deste ano. "Nós sabemos onde precisamos melhorar e acredito que temos todas as ferramentas para isso. A nossa temporada ainda não terminou. Na segunda-feira, após o fim do campeonato, voltamos a Maranello para discutir o próximo projeto. Precisamos ter certeza de que o carro será rápido desde o início do ano. Tenho muita confiança de que isso vai acontecer", disse.
"Nós precisamos ser pragmáticos e considerar que, se você quer vencer, então precisa ter nas mãos o melhor carro, o melhor piloto e, claro, a melhor estratégia, o melhor pit-stop, a melhor confiabilidade e sorte. Destes seis itens, eu acho que tivemos quatro. O melhor carro, acima de tudo, é o que nos faltou. Por isso, é onde mais precisamos melhorar", explicou Stefano.
Domenicali ainda admitiu que o time sentiu o golpe da perda do título, mas reiterou que a escuderia não vai desistir da luta. "Nunca desistiremos. Do ponto de vista emocional, quando recebe um soco no estômago, dói muito, mas somos bons lutadores. Nós vamos levantar e lutar de novo", afirmou o dirigente, para em seguida elogiar a temporada de Felipe Massa.
"Estou convencido de um fato: Felipe teve um início de ano difícil, nós tivemos um começo difícil também, mas eu vi Felipe crescer de uma forma incrível na segunda metade da temporada, e isso foi um elemento muito importante, principalmente para termos uma equipe competitiva desde o início do ano em 2013", concluiu.
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