Por carro pouco competitivo, Kubica revela que desempenha papel bem diferente na Williams

Robert Kubica admitiu que vem desempenho um papel muito diferente na Williams, especialmente diante dos problemas que a equipe enfrenta com o carro pouco competitivo em 2018. Apesar das dificuldades, o polonês disse gostar do trabalho que faz nesta temporada

Robert Kubica revelou que o trabalho que vem desempenhando na Williams é muito diferente do que aquele para qual foi contratado. E isso por causa da dificuldade da equipe em melhorar o difícil carro de 2018 na F1. O polonês se juntou à equipe inglesa para o cargo de piloto reserva e de desenvolvimento, mas vem atuando fortemente não só guiando o FW41 em treinos livres e testes, mas também ajudando fora da pista.
 
A esquadra de Grove vem enfrentando enorme dificuldade com o carro deste ano. Mesmo as atualizações apresentaram problemas e, com uma dupla jovem e de pouca experiência, o desenvolvimento vem acontecendo muito lentamente, e isso se reflete na tabela de classificação. No momento, o time ocupa a última colocação, com apenas quatro pontos marcados depois de 12 etapas.
 
"Na nossa situação, estamos trabalhando apenas para tentar resolver as coisas, então é um pouco diferente do que foi planejado para mim neste ano", disse Kubica em entrevista ao site 'Motorsport.com'. 
Robert Kubica vem ajudando a resolver os problemas do carro da Williams (Foto: Williams)

"Se o carro funcionasse sem problemas, acho que eu teria um impacto maior. Mas, por outro lado, também estou trabalhando no simulador e tentando melhorar essa área da equipe. Participo também das reuniões técnicas e tudo mais. É uma posição bastante aberta, e isso é satisfatório para mim e para a equipe", completou.

 
Robert andou em cinco dias de testes com a Williams neste ano, além de tomar parte em treinos livres na Espanha e na Áustria. E admitiu que não esperava gostar tanto do trabalho. "Foi uma boa surpresa para mim", reconheceu. 
 
"Pensei que seria mais difícil assistir aos outros competindo, mas isso também me deu a chance de viver minha paixão, não como piloto, mas como um membro ativo da equipe, e é gratificante. Realmente, não vejo como algo negativo o fato de que não estou correndo e outros estão", emendou o polonês de 33 anos.
 
Mesmo determinado em tentar voltar a competir na F1, Kubica afirmou que não se vê pressionado a impor um ritmo forte para impressionar seus chefes. "O importante é a confiança em mim mesmo quando estou atrás do volante. Não vejo a necessidade de um grande desempenho neste ponto", concluiu.
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