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Fórmula 1

Por defesa das equipes, chefe da Red Bull diz que entregar poder de veto à Ferrari “foi o mais seguro para F1”

Chefe da Red Bull, Christian Horner afirmou que foi correto a F1 entregar o poder de veto à Ferrari, mas que agora a questão precisa ser repensada. "A Ferrari é realmente um pouco diferente do que era naquela época, então o veto pode agora trabalhar em ambos os sentidos", disse

 
Christian Horner, chefe da Red Bull, acredita que a decisão de entregar à Ferrari o poder de veto na F1 foi correta na época em que foi tomada, embora agora seja objeto de muita controvérsia.
 
Recentemente, a equipe italiana, que está no grid desde a primeira temporada do Mundial, vetou o plano da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) em estipular um preço máximo para os motores da F1. Na visão da equipe italiana, é errado colocar um limite agora que as montadoras já comprometeram seus orçamentos com o planejamento para o desenvolvimento das unidades de força.
Christian Horner defendeu veto da Ferrari (Foto: Red Bull)
O presidente da entidade máxima do esporte, Jean Todt, expressou decepção com a posição ferrarista em bloquear a proposta de motores mais baratos no Mundial. A ideia era impor um limite de US$ 12 milhões (R$ 45 mi) pelas unidades de potência.
 
A decisão da esquadra de Maranello ainda forçou a FIA a procurar uma solução alternativa para o caso, que agora se concentra em encontrar um fornecedor independente de motores para a F1, mesmo que a proposta também venha enfrentando críticas de boa parte das equipes.
 
Horner, cuja equipe permitiu que a Ferrari mantivesse seu poder de veto quando da última rodada de acordos bilaterais, disse que não havia nenhuma questão que justificasse a retirada do recurso das mãos dos italianos. "Na época em que o veto foi confirmado, nós sentimos que era mais seguro a Ferrari ter o veto do que não ter, porque seria realmente uma forma de proteger as equipes", afirmou o inglês.
 
"A Ferrari é realmente um pouco diferente do que era naquela época, então o veto pode agora trabalhar em ambos os sentidos", completou.