Por que Hamilton peita FIA e confronta ‘regra das joias’ na F1 2022?

A FIA desembarcou em Miami com uma nova diretriz sobre a proibição do uso de joias em corridas, ainda mais rigorosa. O órgão regulador mostrou-se disposto a punir com multas pesadas e até mesmo perda de pontos aqueles que não cumprissem com a determinação – que incluía, também, fiscalização da roupa íntima dos pilotos. A justificativa da entidade? “a presença de joias pode retardar, devido ao risco de ‘enroscar’, a remoção emergencial de equipamentos de segurança do piloto”.

A partir daí, Lewis Hamilton comprou a briga. Apareceu na entrevista coletiva de sexta-feira com três relógios, oito anéis, quatro correntes e dois pares de brincos e disse que, se a FIA o impedisse de correr, estaria tranquilo – afinal, a Mercedes estava bem servida de pilotos reserva. “Temos peixes maiores para fritar, coisas maiores para fazer, mais impacto para causar, então acho que é realmente onde o foco deve estar”, minimizou a questão o heptacampeão mundial.

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Depois de uma aparente calmaria e entendimento entre as partes, a FIA deu um prazo de duas corridas para Hamilton tirar joias de difícil remoção. O piloto da Mercedes inicialmente concordou; depois, voltou a desafiar a entidade e disse que usaria “até quatro relógios” em Mônaco – corrida limite para a tal retirada de piercings e afins.

Ataque pessoal ao heptacampeão mundial? Tempestade em copo d’água? A FIA, de fato, tem coisas maiores a se preocupar? O repórter Felipe Leite contextualiza a situação no vídeo de hoje.

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