O fraco desempenho apresentado por Felipe Massa no início da temporada colocou em xeque a permanência do piloto no time de Maranello. Após conseguir apresentar uma melhora em seu ritmo, o brasileiro ganhou um descanso das duras criticas que recebeu da imprensa – especialmente a italiana –, mas ainda não conseguiu acertar seu futuro.
Stefano Domenicali, chefe da Ferrari, acredita que Felipe sabe o que precisa fazer para manter a vaga. O dirigente destacou que a esquadra vermelha precisa do brasileiro pontuando para melhorar sua posição no Mundial de Construtores e ajudar Fernando Alonso na luta pelo título.
O time de Maranello aparece na quarta colocação entre os construtores e soma 189 pontos, 57 a menos que a líder Red Bull. O piloto asturiano, por outro lado, lidera as estatísticas com 40 pontos de folga para Mark Webber, o segundo colocado.
“Acho que o Felipe sabe [o que tem de fazer]”, disse Domenicali. “Ele precisa maximizar sua performance porque nós precisamos da capacidade dele atrás do volante. Nós precisamos de pontos para tentar atacar o primeiro lugar no Mundial de Construtores e também para tirar pontos de outros pilotos no Campeonato de Pilotos”, explicou.
“Ele sabe que tem pela frente algumas corridas muito importantes para ele como piloto e também como membro da Ferrari”, frisou.
Apesar da cobrança, Domenicali não deixa de reconhecer que a Ferrari precisa seguir melhorando o projeto da F2012 para ajudar os pilotos a conseguirem um melhor resultado.
“Nós precisamos melhorar o carro e tenho certeza de que ele pode fazer um bom trabalho”, considerou.
Por fim, o dirigente garantiu que a Ferrari não tem pressa para decidir quem será o companheiro de Alonso na próxima temporada. “Não temos pressa para decidir”, completou.
Fazendo fumaça
A matéria de capa da Revista Warm Up é a entrevista com o criador da Stock Car, Washington Bezerra, que foi chefe de equipe da categoria até 2008. Dentre tantas revelações, Bezerra contou uma desavença que teve com a família Bueno e o tempo que ficou afastado do narrador e pai de Cacá, Galvão.
"A briga foi porque eles achavam que o Popó era o melhor piloto do mundo, mas não é. Não é", ressaltou Bezerra. Achavam que eu não fazia o carro direito e tal. Aí eu falei que eles poderiam fazer o carro em outro lugar. ‘Paguem o que vocês me devem e vão embora. A porta da rua é a serventia da casa’. Eles não me pagaram. Eu esperei e tal, mas quando chegou o fim do ano, eu processei o Popó. Aí as coisas ficaram um pouco estremecidas", completa. A história completa está aqui.