Presidente da Associação de Pilotos, Wurz afirma que vai escutar fãs para ajudar a tornar F1 mais popular

Alexander Wurz, presidente da GPDA, vai anunciar no fim de semana do GP de Mônaco um projeto que envolverá uma maior participação dos fãs da F1. A ideia do austríaco é fazer com que a categoria volte a ser mais popular: “Queremos nos comunicar com pessoas que amam esse esporte tanto como nós”

Enquanto o Grupo de Estratégia da F1 se reúne nesta quinta-feira (14) na Inglaterra para traçar possíveis mudanças na categoria, a Associação dos Pilotos (GPDA) quer ouvir os fãs do esporte para torna-lo mais popular. Alexander Wurz, presidente do grupo que representa os pilotos da F1, se mostrou aberto a um maior diálogo com os aficionados. Desta forma, o austríaco vai anunciar, no fim de semana do GP de Mônaco, um projeto que compreende uma maior interação para saber o que as pessoas pensam sobre a categoria e ajudar a torna-la de fato mais popular e atraente.

Também faz parte deste projeto o uso das redes sociais como importante ferramenta de comunicação com os fãs, servindo como importante termômetro de interação com a Associação dos Pilotos da F1.

Alexander Wurz é o presidente da GPDA, a Associação dos Pilotos da F1 (Foto: Toyota/Facebook)

“Para garantirmos que este esporte siga sendo a categoria rainha e se torne mais popular, gostaria que fôssemos mais comprometidos com os fãs. Ainda não quero entrar em detalhes sobre como vamos fazer isso porque anunciaremos com grande destaque em Mônaco”, declarou Wurz.

“Mas espero que eles gostem. Os fãs nos dirão o que eles gostam ou não, e isso é o que queremos, queremos nos comunicar com pessoas que amam esse esporte tanto como nós”, destacou o piloto, que na F1 defendeu Benetton, McLaren e Williams e hoje compete no Mundial de Endurance como piloto da Toyota.

David Coulthard, contemporâneo de Wurz na F1, recentemente entrou no debate, propôs uma reflexão e sugeriu mudanças para tornar a categoria mais empolgante e atraente para os fãs. Em sua coluna escrita no site da emissora britânica BBC, o escocês levantou algumas questões importantes.

“Não há competição entre fabricantes de pneus. Os carros são mais lentos por motivos de segurança. Eles não dirão publicamente, mas sei que os atuais pilotos estão todos um pouco desiludidos com a F1 atual porque os carros são mais lentos em comparação com anos anteriores”, disse o ex-piloto e atualmente comentarista na TV britânica.

“Sem exceção, ninguém na F1 gosta da construção dos atuais pneus. Os compostos são parte do problema de falta de ultrapassagens neste momento. Há muita gestão de pneus. Agora, os momentos em que os pilotos estão completamente no limite numa corrida são uma pequena minoria. Algumas vezes, nunca estão. Se os pilotos não estão ao limite, é menos provável que cometam algum erro. Não se vê tanto isso como antes. Os erros trazem emoção”, comentou Coulthard.

SEM NOVIDADES

Cinco corridas se passaram no Mundial de F1 de 2015, e a McLaren Honda dos campeões Jenson Button e Fernando Alonso ainda nem chegou perto de pontuar na temporada. Para a Honda, passar várias provas longe da zona de pontuação — ou andando nas últimas posições do grid da categoria — não chega a ser uma novidade. A montadora japonesa já enfrentou fases tão ruins quanto no passado, e não é nem preciso voltar muito no tempo

STOP & GO

Já se passaram 14 anos desde que um piloto argentino correu na F1 pela última vez. Foi em 2001, ano em que Gaston Mazzacane disputou quatro provas pela equipe Prost. O país voltou a ter um piloto confirmado por uma equipe da categoria para a temporada 2010: José María López, o “Pechito”, foi anunciado como titular da USF1. Faltou a USF1 correr. Depois disso, Pechito se voltou de vez para as categorias de turismo. Antes, já havia conquistado títulos em dois dos três campeonatos da Argentina. Depois, voltou a ser campeão por lá para se credenciar a uma vaga na equipe de fábrica da Citröen no Mundial de Carros de Turismo

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