Presidente da FIA teme possibilidade de ver Ferrari fora da F1, mas diz que saída “seria dolorosa para ela própria”

A ameaça ferrarista de deixar a F1 em 2021, quando entram em vigor as novas regras de motor da categoria, feitas no começo de novembro por Sergio Marchionne, presidente da equipe, preocupam a FIA, entidade máxima do automobilismo. Jean Todt, que comandou a Ferrari nos áureos tempos de Michael Schumacher e que hoje preside a FIA, assume que teme a saída da escuderia italiana.

Em entrevista ao 'Motorsport', Todt afirmou que está com medo da possibilidade, mas que pensa que a situação seria pior para todos os envolvidos.

"Uma coisa é certa: não queremos que ninguém saia. E a Ferrari é uma marca icônica", afimou Todt.

"É uma equipé que está na F1 desde o começo de sua história, então não queremos sua saída. E eu não acho que seria uma boa para a própria Ferrari sair, porque sua marca é uma união da fama dos carros de corrida e de rua", continuou.

Para ele, a Ferrari sofreria com essa possível saída da categoria: "Seria doloroso para ela própria. Mas não é minha responsabilidade", completou.

Por enquanto, a equipe de Maranello se foca em 2018. Sebastian Vettel já disse que a Ferrari "não sairá de férias" para trabalhar na busca pelo título do próximo ano. Ao mesmo tempo, a equipe perdeu o patrcínio do Santander a partir da próxima temporada.