Presidente da Renault diz que não vai baixar preço dos novos motores turbo para temporada de 2014

No último domingo, em Monte Carlo, Carlos Ghosn afirmou que a Renault não vai baixar o preço dos seus novos motores para 2014. Estima-se que a fornecedora francesa cobrará de cada um das equipes cerca de € 23 milhões pelos novos propulsores turbo V6 de 1,6 L

A discussão acerca dos novos motores que serão adotados pela F1 a partir da temporada de 2014 segue a todo vapor. No último fim de semana, a Renault anunciou o início da parceria com a Toro Rosso e a consequente ampliação de sua aliança com a Red Bull. A montadora francesa, que também está perto de oficializar a sequência do seu vínculo com a Caterham, pode perder a Williams para a Mercedes por conta dos altos custos dos seus novos propulsores turbo. Mesmo assim, a Renault assegura que não vai baixar os preços, avaliados em € 23 milhões, para 2014. Palavra do presidente Carlos Ghosn.

“Não vamos baratear o preço para ninguém em 2014”, afirmou o executivo franco-brasileiro durante entrevista coletiva no último domingo (26), em Mônaco. 
A Renault afirmou que não vai reduzir o preço do seu motor para 2014, só depois disso (Foto: Divulgação)

Entretanto, o presidente da Renault afirma que a intenção é reduzir gradativamente os custos dos novos propulsores turbo V6 de 1,6 L para as próximas temporadas. “Nosso compromisso é que cada ano trabalhemos duro para tornar este motor mais eficiente, reduzir os custos e tratar de passar essa redução de custos para os clientes”, assegurou.

“Há certa preocupação com o custo do motor, eu entendo, mas nosso compromisso é trabalhar para reduzir esses custos”, afiançou Ghosn.

Segundo reportagem publicada pelo diário alemão ‘Bild’ na semana passada, sete das 11 equipes da F1 enfrentam dificuldades para arcar com os custos dos novos motores. A Renault, segundo o periódico, tem os motores mais caros, avaliados em € 23 milhões/ano. Além de Red Bull, Toro Rosso e Caterham, a Renault Sport deve seguir sua parceria com a Lotus em 2014. 

Já a Mercedes não vende seus propulsores por menos de € 18 milhões e terá como clientes em 2014 a Force India, McLaren — que terá a parceria com a Honda a partir de 2015 — e, muito provavelmente, a Williams, além da própria Mercedes. Já a Ferrari tem o motor menos caro, avaliado em € 15 mi. Além de sua própria equipe, a marca italiana deve equipar a Sauber e também a Marussia no ano que vem.
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