Prestes a guiar no TL1 em Silverstone, Susie Wolff busca virar exemplo e acha injusto dizer que está na F1 por causa do marido

Prestes a guiar o Williams de Valtteri Bottas em Silverstone no TL1, Susie Wolff fala que muito em breve a F1 deve ver mais mulheres no grid e que acha injusto dizer que só conseguiu vaga na equipe inglesa por causa da influência do marido, Toto Wolff, o chefe da Mercedes

Susie Wolff está prestes a se tornar a primeira mulher, em 22 anos, a participar de um fim de semana de corrida da F1. A escocesa de 31 anos vai guiar o Williams de Valtteri Bottas durante o primeiro treino livre, em Silverstone, nesta sexta-feira. E a pilota entende que está "muito perto" o dia em que uma mulher vai alinhar no grid da F1 novamente.

"Eu não estaria fazendo isso se não achasse que é possível", disse a competidora em entrevista à BBC Sport. "Você precisa trabalhar muito para entrar na F1 e estar totalmente pronto para quando a oportunidade surgir, mas eu acredito que isso vai acontecer muito em breve", completou Wolff.

"Eu sou uma pessoa realista, mas também sou uma pessoa que acredita em metas. Eu vou fazer o meu melhor, e se isso acontecer eu posso olhar para trás e ver que fiz tudo que estava ao meu alcance", acrescentou.

Susie Wolff vai andar na Inglaterra (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

Além do TL1 para a etapa inglesa, Susie também vai participar da sessão inicial na Alemanha, em Hockenheim, daqui a quase três semanas.

Para Wolff, a chance de guiar em um lugar como Silverstone serve também para chamar a atenção e mostrar que as mulheres também podem fazer parte do esporte. "Se há meninas na pista e que me acompanham, então elas podem pensar que é possível fazer o mesmo, e isso é um fator positivo", disse a pilota de desenvolvimento da Williams.

"Não é mais um mundo apenas de homens. Mas precisamos mostrar que as mulheres podem competir no mesmo nível e, em seguida, veremos outras chegando", explicou.

Susie afirmou ainda que a oportunidade de pilotar no treino livre veio depois do bom desempenho apresentado nos testes que realizou com a Williams, em Silverstone no ano passado e em 2012, além das atividades em Barcelona, em maio deste ano.

"O que muitas pessoas não sabem é que o meu primeiro teste foi um convite de Frank Williams. Nnunca pensei que pudesse vir a fazer parte da equipe, mas a cada passo, a cada teste, eu fui melhorando. E se eu não estivesse fazendo um bom trabalho na pista ou no simulador, eu não estaria aqui mais", contou a escocesa.

Por fim, a pilota rejeitou as críticas de que a chance na F1 apareceu devido ao seu marido, Toto Wolff, chefe da Mercedes. "Estou bem ciente de que sempre vão falar coisas contra e a favor. Mas o meu marido não troca as marchas para mim, quando eu deixou os pits, tudo é por minha conta."

"Ninguém diz que Nico Rosberg está na F1 apenas porque seu pai famoso o bancou desde o kart e o ajudou a chegar aqui. É bastante injusto dizer que estou aqui apenas por causa do trabalho do meu marido", completou.

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