Prestes a realizar “sonho de criança”, Auer põe Wehrlein como referência e diz: “É possível ir do turismo para a F1”

Vice-líder da temporada 2017 do DTM, Lucas Auer vai acelerar pela primeira vez um carro de F1 pela Force India durante testes coletivos no começo de agosto, em Hungaroring. O sobrinho do ex-piloto Gerhard Berger acredita que, assim como Pascal Wehrlein mostrou, também tem capacidade para um dia estar no grid do Mundial

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Aos 22 anos, o jovem Lucas Auer vai ter a chance de realizar um sonho de criança no começo de agosto. O austríaco, que vem provando ser mais que apenas sobrinho de Gerhard Berger e é vice-líder da temporada 2017 do DTM, vai testar com a Force India durante a sessão que a F1 vai promover dias depois do GP da Hungria, em Budapeste. Sem querer pensar muito no que vai acontecer depois, Auer se baseia na experiência de outros pilotos com passagem pelo DTM, como Pascal Wehrlein, Paul di Resta e o próprio Esteban Ocon e também acredita que é possível fazer a transição do turismo para a F1 e fazer um bom trabalho.

 
Auer está em sua terceira temporada no DTM. Vice-campeão da F3 Alemã em 2012 e quarto na F3 Europeia em 2013, Lucas fez sua estreia no Alemão de Turismo em 2015 e, desde então, vem em ascensão. No ano passado, venceu uma corrida e faturou duas poles. Em 2017, atuando pela equipe de fábrica da Mercedes, já faturou duas vitórias e outras duas poles em oito corridas. Auer soma 87 pontos e só está atrás do experiente Mattias Ekström, a Audi.
 
Assim como a Force India, Auer e sua equipe no DTM são patrocinados pela BWT, empresa austríaca de tratamento hídrico, que coloriu de rosa os carros da equipe de Vijay Mallya em 2017.
Destaque no DTM em 2017, Lucas Auer vai ter a primeira chance de guiar um carro de F1 (Foto: DTM)
Em entrevista ao site norte-americano ‘Motorsport.com’, Auer comentou que teve de mudar os rumos da carreira depois de 2014, quando a Mercedes lhe abriu as portas para fazer parte do grid do DTM. Foi uma grande chance que Lucas não deixou escapar.
 
“Como você pode imaginar, para mim é um sonho de criança que vai se tornar realidade. Quando comecei, com quatro ou cinco anos no kart, só olhava para a F1. Mas depois da F3, isso mudou para mim, já que tive a chance com a Mercedes de pilotar no DTM”, comentou o piloto. “Estou muito feliz aqui, é um campeonato incrível, mas ter este teste e uma chance de guiar um F1 é incrível e estou empolgado, especialmente por fazê-lo com uma equipe como a Force India”, acrescentou.
 
O piloto destacou sua evolução contínua no DTM e disse que o bom desempenho em 2017 foi determinante para render convites para fazer parte da sessão de testes coletivos da F1.
 
“Ano passado estive em uma equipe-cliente e venci uma corrida, foi meu melhor momento do ano. Neste ano tive um bom começo de temporada e, como piloto mais jovem do DTM, algumas equipes nos procuraram, e a Force India, com motor Mercedes, se encaixava muito bem comigo. Tive um bom começo e alguns bons contatos”, contou Lucas.
 
A chance de fazer parte de uma organização gigantesca como a Mercedes é atribuída por Auer como um dos quesitos que o ajudaram a melhorar não só na pilotagem, mas também no trato com a equipe fora da pista.
 

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“Minha pilotagem melhorou, mas no DTM há outros fatores. É a primeira vez que tenho dinheiro, segurança e trabalho com construtores como a Mercedes, que é muito grande. Isso te faz aprender muito, especialmente no comportamento. Diante desta perspectiva, aprendi muito. Minha pilotagem é melhor, mais consistente e, no momento que vale, estou aí. Também aprendi sobre como me comportar em uma grande equipe, quais pessoas são importantes e com quem preciso falar”, declarou.

 
Cauteloso, Lucas prefere não se empolgar e evita cogitar um futuro na F1 depois do teste pela Force India. Na visão do piloto, nada melhor do que trilhar seu caminho dando um passo de cada vez. “Tenho a impressão de que isso por si só é algo esporádico, mas também é uma oportunidade. O mais importante para mim é que é meu sonho de infância, é aproveitar cada segundo e buscar render bem, trabalhar duro e oferecer à equipe a impressão de que sou capaz de pilotar o carro e desenvolvê-lo. Depois disso, vamos ver o que acontece”.
 
“Ocon fez um grande trabalho lá, de modo que foi correto contratá-lo. Wehrlein e Paul di Resta também demonstraram que é possível passar do turismo para a F1, mas para mim é cedo. Tenho de estar feliz por ter um teste e é uma chance para fazer um bom trabalho. Vamos ver o que vai acontecer, mas primeiro tenho de fazer um trabalho impressionante no DTM para depois ir para outro lugar”, finalizou o vice-líder do DTM.
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