Räikkönen destaca força da Ferrari em pistas e condições distintas e diz que “não vê razão para ser diferente” na China

Kimi Räikkönen não concorda que a Ferrari vai ficar mais longe da Mercedes na China que na Malásia especialmente por causa da temperatura mais fria. Para o finlandês, os carros vermelhos vem mostrando desde a pré-temporada que anda forte em diferentes tipos de traçados e condições climáticas

Se o maior motivo da Ferrari de Sebastian Vettel bater a Mercedes em Sepang foi o calor local, o frio de Xangai vai manter a Ferrari mais longe dos adversários prateados. Certo? Pelo menos de acordo com Kimi Räikkönen, não. O finlandês vê a Ferrari constante o bastante para manter o bom início de temporada.
 
Räikkönen disse que desde os primeiros testes coletivos de 2015 a Ferrari está andando forte, então não enxerga um motivo pelo qual o nível cairia muito na China. Admitiu que o frio pode preocupar um pouco, mas o desenho da pista iguala as coisas. 
 
"Temos andado com o carro em Jerez, em Barcelona e nas primeiras duas corridas. O carro está trabalhando bem em todas as condições e circuitos, então não vejo qualquer razão para ser diferente em algum lugar", disse.
Ferrari deixa de ser competitiva na China? (Foto: AP)
"Talvez seja um pouco diferente por causa do frio, mas o desenho é provavelmente mais próximo de Barcelona do que qualquer corrida até agora, e as condições são similares. Vamos ver como vai ser amanhã e tentar acertar as coisas se não estivermos felizes. Mas não espero surpresas", seguiu.
 
O campeão mundial de 2007 lembrou de ter dito após o GP da Austrália que não achava que a Mercedes teria escapado muito da Ferrari caso os carros vermelhos tivessem saído logo atrás deles. Segundo Kimi, embora a Mercedes esteja bem mais veloz em classificação, o ritmo de corrida ferrarista não é tão distante.
 
"Eu disse depois da Austrália que se estivéssemos atrás deles na corrida, não os via escapando, pelo menos não tão rápido quanto as pessoas pensavam. Todos os circuitos e condições são um pouco diferentes. Um carro trabalha melhor em um lugar e outro é melhor nesse circuito em particular", avaliou.
 
"Talvez não estejamos onde queremos, mas se compararmos com onde estávamos ano passado, estou certo de que podemos ficar mais que felizes. Ainda há muito a fazer para ser feliz com tudo, mas é para isso que estamos aqui. Vamos ver como anda, mas não espero mudanças. Creio que a Mercedes pode ser muito rápida na classificação, mas em ritmo de corrida parecemos estar mais perto", encerrou.
 
O GP da China acontece no próximo domingo (12), e o GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL.
A REVANCHE

Depois do calor pegajoso e da alta umidade da Malásia, a F1 desembarca na cinzenta e fria cidade de Xangai, para a terceira etapa da temporada 2015, ainda atordoada pela vitória de Sebastian Vettel e da Ferrari em Sepang. Para os fãs, o triunfo ítalo-germânico serviu como um alento em um ano que promete novo domínio da Mercedes. Só que, para o GP da China, dificilmente a disputa vista em solo malaio deve se repetir. Isso porque a equipe alemã sentiu o golpe e já prepara a revanche 

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