RB rejeita papel de “equipe júnior” e cita outras metas: “Sucesso na pista vem primeiro”
CEO da RB, Peter Bayer colocou o papel da equipe como time júnior da Red Bull no final da lista de prioridades da escuderia de Faenza
A RB vai estrear uma nova escalação de pilotos a partir do GP dos Estados Unidos de Fórmula 1 neste fim de semana. Ao lado de Yuki Tsunoda e no lugar de Daniel Ricciardo estará Liam Lawson, jovem piloto da academia da Red Bull. Apesar da mudança, Peter Bayer, CEO da equipe irmã da marca de bebidas energéticas, recusa o papel de “equipe júnior” e brincou ser “alérgico” ao termo.
Recentemente, quando ainda brigava para manter o assento na RB, Ricciardo também chegou a comentar que não enxergava mais a equipe como um time júnior. No entanto, a pressão da Red Bull para dentro do time de Faenza segue grande, como revelou o próprio Bayer em entrevista ao Motorsport Week.
No entanto, desta vez conversando com o portal RacingNews365, o CEO da RB afirmou que há outras prioridades sendo cobradas pelos acionistas além de servir como uma porta de entrada para jovens talentos da academia da Red Bull.
“Estou quase alérgico a ‘time júnior’, mas é bom ouvir isso e discutir. A questão do time júnior realmente surge pelas diferentes missões dos acionistas. Começa com o objetivo de ser competitivo na pista e ter sucesso comercialmente. Para atingir esses dois objetivos claramente mensuráveis, querem que adicionemos um certo fator de diversão, que é o que fazemos com as pinturas dos carros, o conteúdo e as pessoas ao redor”, explicou Bayer.
“Mas então há um quarto objetivo, que é desenvolver jovens pilotos. Isso significa que temos a pirâmide da Red Bull, começando no kart, passando pela F4, F3 e F2. Temos uma quantidade incrível de talento surgindo e querem ter um lugar”, continuou.
Com isso, Bayer destaca que há quatro objetivos simultâneos que a RB tenta cumprir na Fórmula 1. Além disso, o austríaco pontuou que, idealmente, gosta de trabalhar com um jovem e outro mais experiente para auxiliar no desenvolvimento do piloto com menos vivência.
“Agora, idealmente, fazemos isso tendo um piloto experiente e um jovem. Vi isso no ano passado com o Liam e este ano com o Yuki. Ao colocar um cara experiente ao lado desses jovens, eles aprendem e entendem que não se trata apenas da velocidade, mas de como se relacionar com os engenheiros. Trata-se de como reagir em certas situações, como abordar o fim de semana”, analisou.
“Então, resumindo, estamos de pé por conta própria, estamos investindo em instalações e em pessoas. O Laurent virou toda a equipe técnica esportiva de cabeça para baixo. Muitas pessoas se juntaram a nós, ou se juntarão, na verdade. Veremos os resultados disso apenas no futuro”, concluiu.
A Fórmula 1 volta às pistas neste fim de semana, entre os dias 18 e 20 de outubro, para o GP dos Estados Unidos, em Austin.
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