Recluso do mundo da F1, Keke Rosberg lembra surpresa com aposentadoria de Nico: “Foi como um soco no estômago”

Keke Rosberg tomou a decisão de ficar longe do paddock da F1 desde 2010, quando o filho Nico Rosberg se transferiu da Williams para a Mercedes. Oito anos depois, o finlandês explicou que optou por ficar recluso inclusive por ser tímido. Keke também revelou que soube da aposentadoria de Nico por conta de uma mensagem por meio do celular enviada à sua esposa

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O fim de semana do GP de Mônaco marcou uma rara aparição de Keke Rosberg no ambiente da F1. Apesar de ser morador do Principado, o campeão do mundo em 1982 optou por ficar longe do paddock desde 2010, quando o filho Nico Rosberg se transferiu da Williams para a Mercedes. Na quinta-feira da semana passada, Keke participou ao lado do filho de uma exibição nas ruas de Monte Carlo e voltou a guiar o Williams FW08 com o qual faturou seu único título na F1.

 
Horas depois, em entrevista publicada no canal de Nico Rosberg no YouTube, Keke revelou os motivos que o levaram a ficar longe da F1 por tanto tempo. Ao comentarista e também ex-piloto Martin Brundle, o finlandês confessou que é tímido. Depois, no vídeo, revelou que não se sentia bem sendo procurado constantemente pelos jornalistas.
 
“Deixei por completo o foco do público em 2010. Sei que foi a decisão correta. Principalmente porque os pilotos em atividade são muito difíceis de serem abordados. Então, os jornalistas dizem… o pai está ali, não está fazendo nada, vamos perguntar algo a ele”, recordou.
Nico Rosberg ao lado do pai, que optou por ficar recluso do mundo da F1 desde 2010 (Foto: Nico Rosberg/Facebook)
“E eu me vi no centro das atenções muito mais do que deveria ter sido pelos meus próprios méritos, apenas para falar sobre ele. Então disse: não, não, não posso continuar com isso. Acabei com tudo de forma categórica e me tornei um recluso”, disse.
 
Keke contou também que não se tornou empresário de Nico — como aconteceu, por exemplo, com Lewis Hamilton, que teve sua carreira administrada por muito tempo pelo pai, Anthony —porque sua abordagem era a de pai, desde o início da carreira do filho no kart. Por tal razão, optou por acompanhar a trajetória de Nico de longe.
 
No fim das contas, ao falar do atual momento de Nico, longe das pistas como piloto, mas perto como empresário, Keke vê “um filho muito feliz, e é isso o que conta”.
 
O campeão do mundo em 1982 revelou a reação quando recebeu a notícia de que Rosberg filho tinha se aposentado da F1, apenas cinco dias depois de conquistar o título mundial em 2016.
 
“Recebi a mensagem da minha esposa, que por sua vez tinha recebido uma mensagem de Nico. A última frase foi: por favor, diga ao papai. E foi assim que fiquei sabendo. Quando me aposentei, meus melhores amigos me perguntavam: ‘Por que vai parar? É muito cedo, você está ganhando dinheiro e está se divertindo’. É uma decisão muito pessoal”, compreendeu.
 
“Quando Nico se aposentou, para mim foi um pouco como se tivessem me dado um soco no estômago e tivesse ficado sem ar por um tempo. Mas só um pouco, porque essa é a reação instantânea porque não esperava. Mas logo você pensa que é a vida dele, é a decisão e é a carreira dele. E se ele decidiu que era hora de ir embora, então era chegada a hora de ir embora”, concluiu o finlandês.
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AFINAL DE CONTAS, MÔNACO MERECE OU NÃO CONTINUAR NA F1?

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