Red Bull acusa Ferrari e McLaren de usarem mini-DRS em testes da F1: “É muito visível”
Diretor-técnico da Red Bull, Pierre Waché disse que Ferrari e McLaren usaram tecnologia banida pela FIA nos testes coletivos da F1, no Bahrein, e prometeu discussão sobre o assunto
A primeira polêmica da temporada 2025 da F1 nem esperou o campeonato começar para aparecer. Nesta sexta-feira (28), último dia de testes coletivos da categoria, no Bahrein, a Red Bull acusou Ferrari e McLaren de seguirem utilizando o mini-DRS que gerou polêmica no ano passado — e acabou proibido pela FIA. A declaração partiu de Pierre Waché, diretor-técnico da equipe austríaca.
As suspeitas sobre o artifício surgiram após reportagem do site inglês The Race, que publicou alguns rumores que corriam no paddock sobre o assunto. Com a proibição da FIA no ano passado, os times ficaram de olho no Bahrein em quem poderia estar levando vantagem, e o diretor da Red Bull acusou as duas primeiras colocadas de 2024 de colocarem a tecnologia em ação.
“Acho que Ferrari e McLaren ainda estão usando o mini-DRS”, disparou Waché. “Será um tópico de discussão, é muito visível”, limitou-se a dizer o engenheiro da Red Bull.
A tecnologia do mini-DRS foi introduzida pela McLaren no ano passado, com asas traseiras que aumentavam a flexibilidade em altas velocidades. Com o movimento, um espaço se abre no local e permite ao carro replicar — em escala menor — o efeito da asa móvel. Desta forma, a velocidade de reta obviamente aumenta de forma significativa. A FIA, então, decidiu banir a novidade, mas a discussão ainda parece longe de um fim.
Com o período de testes coletivos oficialmente encerrado, a próxima atividade da F1 é a estreia da temporada, no GP da Austrália. A etapa está programada para acontecer entre os dias 14 e 16 de março, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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