A Red Bull tem motivos de sobra para celebrar após o GP da Austrália. Max Verstappen conquistou a vitória, que deu fim a um jejum de 11 anos sem a equipe taurina triunfar na terra dos cangurus. O feito foi celebrado pelo chefe, Christian Horner, que também elogiou a forma do atual bicampeão mundial.
Horner também fez questão de destacar a recuperação de Sérgio Pérez, que já iria largar por último por não ter feito tempo na classificação, mas ainda trocou controles eletrônicos do motor e largou, com isso, no pit-lane. No fim, chegou em quinto.
“Para Max, conquistar a vitória foi uma prova de sua pilotagem, mas o crédito deve ir também para a equipe aqui e em casa: todos trabalharam juntos para que uma grande corrida fosse possível. Checo [Pérez] também pilotou fenomenalmente bem, trazendo para casa a volta mais rápida e garantindo o quinto lugar no final. Foi uma grande recuperação, desde o fundo do grid, nos boxes, numa pista onde é muito difícil ultrapassar”, avaliou.
“No geral, estamos muito felizes com nosso desempenho e emocionados por trazer para casa uma vitória em nossa 350ª corrida. E ainda numa pista em que não vencíamos há 10 anos”, comemorou.
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“Foi uma corrida complicada composta por três partes. A primeira largada não foi como queríamos, mas, na primeira relargada [segunda parte], Max conseguiu manter a posição, lutar contra Lewis pela liderança e realmente controlar a corrida a partir daí”, falou.
“Embora os comissários estejam sempre agindo com interesse em segurança, e a segurança do piloto seja primordial, o reinício no final da corrida foi um pouco frustrante. Felizmente, não nos custou nada, tínhamos um ótimo ritmo com o carro e Max estava em ótima forma”, destacou.
A bandeira vermelha no fim, ocasionada pela sujeira jogada na pista após acidente de Kevin Magnussen, deu muito o que falar. Para o chefe da Red Bull, foi a melhor solução possível. “A bandeira vermelha foi a coisa certa a se fazer, havia muitos detritos na pista. O problema era que faltavam apenas duas voltas para o final da corrida, então você sempre terá vencedores e perdedores”, disse.
“Você pode entender a lógica de querer terminar em condições de corrida, em vez de cruzar atrás do safety-car por três voltas. Eles poderiam ter sido capazes de limpar o circuito [sem bandeira vermelha], não sei. Mas, como todas essas coisas, sempre há algo a aprender”, comentou.
O pódio do GP da Austrália foi todo composto por campeões mundiais: Verstappen no topo, Lewis Hamilton subiu ao pódio com a Mercedes em segundo e Fernando Alonso ficou em terceiro.
Agora, a F1 faz uma pausa forçada de quatro semanas, pelo cancelamento do GP da China, e volta com o GP do Azerbaijão. A quarta corrida do campeonato acontece entre os dias 28 a 30 de abril.
