Red Bull critica brandura de punição aplicada à Mercedes: "Não é forte para deter quebra do regulamento"

Christian Horner, chefe da equipe dos energéticos, voltou a reclamar da penalização atribuída à escuderia alemã após julgamento dos testes secretos realizados em Barcelona, na Espanha: "Devo pensar que foi recebida com um enorme suspiro de alívio em Brackley"

 
Christian Horner, chefe da Red Bull, voltou a demonstrar insatisfação com a punição que o Tribunal Internacional da FIA aplicou à Mercedes após o julgamento dos testes secretos que a equipe realizou em Barcelona, dias após o GP da Espanha.
 
O regulamento permite apenas que os times realizem até 1000 km de testes de pneus com carros pelo menos dois anos mais antigos que os  utilizados no campeonato em andamento, e sempre com pilotos que não sejam os titulares.
 
Mesmo assim, a Mercedes optou por realizar dois dias de atividades em Montmeló, e tanto Lewis Hamilton quanto Nico Rosberg guiaram o W04, modelo construído pela equipe para a temporada 2013, violando totalmente as regras previstas.
Christian Horner não ficou satisfeito com a punição dada à Mercedes (Foto: Mark Thompson/Getty Images)
No entanto, o julgamento da FIA definiu punições consideradas suaves pelas demais equipes: apenas uma repreensão e o veto na participação do teste para jovens pilotos, que será realizado em julho, na Inglaterra.
 
Christian Horner, chefe da Red Bull, foi um dos que mais demonstrou indignação com a conclusão do caso. "O que é um pouco confuso é a brandura da pena. O problema com a punição dada à Mercedes é que ela não é particularmente forte para deter a quebra do regulamento esportivo", disse o inglês em entrevista à 'Autosport'. "Devo pensar que foi recebida com um enorme suspiro de alívio em Brackley [sede do time alemão]."
 
"O que você tem que lembrar é que em Barcelona, a Mercedes largou com seus carros em primeiro e segundo e terminou com um carro nos pontos e outro fora, provavelmente com o maior desgaste da corrida", relembrou o dirigente.
 
"No GP seguinte, eles tiveram um dos mais baixos desgastes", falou, sobre o GP de Mônaco, vencido por Rosberg. "Isso pode ser puramente coincidência, e tenho certeza que o circuito favorece isso. Mas em Montreal, eles não experimentaram os problemas de pneus que tinham vivenciado antes, então vamos ver."
 
Por fim, Horner concluiu que o afastamento da Mercedes dos testes para jovens pilotos não constitui grande perda para a esquadra alemã.
 
"Sim, provavelmente é chato para eles perder isso, mas é insignificante em relação ao benefício que você tem vendo seus pilotos na pista por 1000 km em um circuito que já tinha sido emborrachado durante dois dias, após um fim de semana de corrida", encerrou.

GRANDE PRÊMIO acompanha ‘in loco’ o GP da Inglaterra, direto do circuito de Silverstone neste final de semana, com o repórter Renan do Couto

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