Red Bull critica reação “inaceitável” e vê erro da Mercedes em Abu Dhabi
Helmut Marko lembrou opção da Red Bull de chamar Max Verstappen para os boxes, e destacou que Mercedes optou pelo oposto. Austríaco provocou rivais por presença de advogado em Abu Dhabi
O título mundial da Fórmula 1 já foi decidido no último domingo (12), com a vitória de Max Verstappen no GP de Abu Dhabi que lhe valeu sua primeira taça da carreira na maior categoria do automobilismo. No entanto, a recusa da Mercedes em aceitar o resultado segue gerando repercussões, principalmente na Red Bull — rival da equipe alemã e time de Verstappen. Consultor esportivo dos taurinos, Helmut Marko novamente se pronunciou acerca dos protestos da Mercedes, e ponderou que sua equipe optou por uma estratégia que o time de Toto Wolff não quis arriscar.
“Posso entender que eles estejam infelizes”, disse Marko à BBC Rádio. “O que eu não entendo é que eles também tiveram a oportunidade de ir aos boxes, mas não foram. Eu diria que foi um erro. E no final, ao influenciar Michael Masi, o diretor de prova, a não ativar o safety-car, isso não está sob competência deles”, provocou o austríaco, ao lembrar o pedido da Mercedes para que o safety-car virtual não desse lugar à entrada do carro de segurança quando Antonio Giovinazzi abandonou a disputa.
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Para Marko, a forma de se encarar um resultado esportivo deveria ser diferente por parte da Mercedes. O dirigente lembrou a presença do conselheiro legal da escuderia alemã em Abu Dhabi, Paul Harris, para argumentar que a forma de enxergar a Fórmula 1 por parte da Red Bull seria diferente da equipe de Lewis Hamilton.
“Ficamos muito desapontados em ver que eles apareceram com um advogado, trouxeram um dos [advogados] mais caros da Inglaterra para aparecer na última corrida”, lamentou Marko. “Nós levamos os engenheiros mais caros para a corrida para tentar tirar o máximo do carro. A forma que eles reagiram depois da corrida, para nós, não é aceitável. Eles acreditavam uma volta antes que seriam campeões. Mas se você perde, precisa aceitar — ou ao menos é o que pensamos do esporte”, encerrou.
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