Red Bull diz que considerou construir motor próprio para F1, mas descartou ideia “por custos e complexidade”

No início da nova ‘Era Turbo’, em 2014, a Red Bull já notou, nos primeiros testes de pré-temporada, que não teria vida fácil com os motores Renault. Por isso, chegou a considerar, segundo Helmut Marko, construir sua própria unidade de potência. Mas a ideia não foi em frente

A adoção da nova ‘Era Turbo’, com a chegada dos motores híbridos V6 de 1,6 L no lugar dos antigos V8 aspirados, foi uma espécie de divisor de águas para a Red Bull. Principal força da F1 no início a década, entre 2010 e 2013 — período em que conquistou quatro títulos do Mundial e Pilotos e outros quatro de Construtores —, a equipe de Milton Keynes viu seu poderio escorrer pelo ralo, ao passo em que a Mercedes assumiu a posição de equipe dominante. O principal fator que fez a Red Bull cair de produção estava em sua força motriz: a Renault, com problemas no desenvolvimento da sua unidade de potência, era muito inferior à Mercedes, em que pese a confiabilidade do seu chassi, sempre um ponto forte dos carros taurinos.
 
Tanto a Red Bull sentiu o golpe que, logo no início dos primeiros testes de pré-temporada em 2014, chegou a considerar construir seu próprio motor. A ideia foi colocada em estudo pela cúpula do time, mas foi rapidamente descartada. 
 
Helmut Marko, consultor da Red Bull, disse que a complexidade das novas unidades de potência e também os altíssimos custos no desenvolvimento e concepção do projeto vetaram a possibilidade de os taurinos terem seu próprio motor. Desde então, a Red Bull segue sendo empurrada pela Renault, mesmo depois de uma grande crise que culminou com uma ameaça de saída do time da F1. Neste ano, o motor francês segue empurrando os RB12 de Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat, mas sob o nome do seu patrocinador, a TAG Heuer.
Helmut Marko disse que a cruzada da Red Bull por um motor competitivo ainda não acabou (Foto: Mark Thompson/Getty Images)
“Nós analisamos isso, mas rapidamente descobrimos que isso não era para a Red Bull. Tão logo fizemos os primeiros testes em 2014. E estávamos analisando isso, investigando isso. Há know-how suficiente. Mas os custos e a complexidade da coisa toda… não estamos falando de um motor, mas de uma unidade de potência que é muito mais complicado, e estes regulamentos de motores estão errados”, bradou o austríaco em entrevista veiculada pela revista britânica ‘Autosport’.
 
“É muito caro, é muita engenharia embarcada, não produz o ronco que você precisa e o piloto é mais ou menos um passageiro. Os custos são enormes: estamos falando em cerca de 250 a 300 pessoas só para desenvolver uma máquina, e não sabemos até quanto tempo o regulamento vai durar”, acrescentou.
 
Contudo, Marko é otimista sobre as possibilidades da Red Bull para 2017. A duração do contrato com a Renault vai até o fim desta temporada. O consultor não descartou a renovação do contrato, mas deixou claro que a luta para contar com um motor que faça os taurinos viverem novamente seus melhores dias na F1 continua a pleno vapor.
 
“Temos opções. Não vamos ficar sem motor para o ano que vem. Temos uma opção, mas nós queremos um motor competitivo, um que você possa correr na frente, um que você possa vencer”, disse. “Ainda há discussões sobre equalizar a potência dentro de 2% ou trazer de volta à baila o motor independente. Então vamos ver o que acontece com as regras e vamos ver o quanto de desenvolvimento o motor que estamos usando, que é um TAG Heuer, vai entregar nesta temporada”, finalizou, no aguardo do que a Renault vai proporcionar em termos de potência e confiabilidade ao longo do ano. 
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