Red Bull nega ameaça de debandada e manda Russell “se preocupar com outras coisas”

George Russell disse que os engenheiros da Red Bull quiseram deixar a equipe em consequência do comportamento explosivo de Max Verstappen. O chefe Christian Horner negou a história

A Red Bull desmentiu a declaração de George Russell de que os funcionários ameaçaram deixar a equipe após o comportamento de Max Verstappen durante o GP da Hungria do ano passado. O chefe Christian Horner, além de pedir para o #63 se preocupar com outras coisas, reforçou que os membros importantes do time têm um contrato de longo prazo para cumprir.

Russell e Verstappen viveram momentos de tensão após a classificação do GP do Catar e trocaram inúmeras farpas via imprensa. Em uma dessas provocações, George alegou que quase houve uma debandada da Red Bull após o GP da Hungria, em que “25% da equipe de engenharia estava enviando currículos para Mercedes, McLaren e Aston Martin”. O motivo seria o temperamento explosivo do tetracampeão.

Em meio à queda de desempenho da Red Bull, a equipe chegou com inúmeros problemas para disputar o GP da Hungria e, além de não conseguir ser competitiva, errou na estratégia de corrida de Verstappen. O neerlandês mostrou todo o descontentamento através do rádio, mas foi chamado de “infantil” pelo engenheiro Gianpiero Lambiase.

Horner desmentiu a versão de Russell e disse que não sabe de onde o piloto da Mercedes inventou essa história de debandada.

Max Verstappen e George Russell se desentenderam na F1 (Foto: Reprodução/Planet F1)

“Eu estaria mais preocupado com outras coisas se fosse George. Não sei de onde ele tirou essa informação e quem ele acha que estava procurando um novo serviço, mas todos os membros importantes assumiram compromisso a longo prazo com a Red Bull”, destacou o dirigente.

Horner ainda lembrou que, em 2024, a Red Bull veio de uma temporada extremamente dominante e, por isso, os times rivais tentaram de tudo para desestabilizar a equipe campeã.

“Um dos lados menos agradáveis ​​do negócio é o esforço das outras equipes para tentar capitalizar em cima dos nossos problemas. Você tem de lembrar que saímos de uma temporada em que não apenas dominamos, mas aniquilamos os adversários em 2023 e vencemos 21 de 22 corridas”, apontou o chefe da Red Bull.

“Já disse isso antes, mas quanto mais alto você sobe, mais afiadas ficam as facas, e elas ficaram bem afiadas em alguns momentos de 2024. Mas quando há tanto em jogo, outras equipes usarão todas as ferramentas que tiverem para tentar desestabilizar o que tem sido um time extremamente bem-sucedido”, finalizou Christian.

Fórmula 1 está oficialmente de férias. A próxima atividade é exatamente a sessão de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, entre os dias 14 e 16 de março.

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