Red Bull vai para ofensiva e diz que Hamilton tem teorias “distantes da realidade”

Christian Horner, chefe da Red Bull, deu um cutucão com mais força no heptacampeão após nova sugestão de que a equipe austríaca atua fora das regras

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A briga pelo título da temporada 2021 do Mundial de Fórmula 1 atingiu um ponto em que, ainda que Lewis Hamilton e Max Verstappen não estejam em guerra verbal, o heptacampeão decidiu que consegue ir para a guerra com a Red Bull de maneira geral. E o chefe da equipe austríaca, Christian Horner, foi mais agressivo para responder o piloto durante o fim de semana do GP da Estíria.

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Após ser o primeiro a falar publicamente das suspeitas da asa flexível da Red Bull, que levou a uma restauração dos testes de impacto da FIA, Hamilton já tratou da vantagem que a rival leva ao tirar os cobertores dos pneus antes da hora e tratou com tons de dúvida o aumento na potência final da Red Bull no GP da França da semana passada. Depois de Toto Wolff, chefe da Mercedes, também falar da evolução do motor Honda, Horner, outro sujeito que não é conhecido por ficar em silêncio, respondeu.

“Escuto com interesse e algumas vezes as teorias de Lewis são distantes da realidade. Usamos menos arrasto e menos asas e, como resultado, você tende a ir mais rápido nas retas em alguns momentos”, disse.

Na tentativa de defender o seu astro e ainda evitar novas acusações, Wolff disse que a visão geral de Hamilton importa, sim, porque é uma análise feita dos carros rivais num ângulo distinto, mas fez questão de garantir: a Red Bull não tem um motor novo. Sequer seria possível dentro dos limites do razoável. O que aconteceu na França foi um ajuste específico.

Lewis Hamilton acha mesmo que a Red Bull está estranha (Foto: Christian Bruna/AFP)
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“O piloto está no carro e tem o feeling: vê tração e outras coisas, e notou diferença nas zonas de DRS e nas que não tinham DRS. É claro que a perspectiva do piloto nisso é muito importante, especialmente Lewis porque não há ninguém melhor que ele”, retrucou.

“O que temos que dizer é que é preciso olhar para o panorama completo. Não há milagre. Não dá para trazer um segundo motor homologado e ir 0s3 mais rápido. Foi uma configuração de pouco arrasto, o carro estava muito rápido mesmo, mais rápido que o nosso na classificação. É o que precisamos corrigir”, analisou.

“O motor é homologado, só podemos resolver problemas de confiabilidade e limpar bugs, então não deve haver diferenças. A Red Bull escolheu uma configuração com arrasto muito baixo da asa traseira e dá para ver que as diferenças em Paul Ricard fizeram muito efeito. Agora é uma questão de ver o que acontece aqui, mas o fato é que eram muito fortes”, seguiu.

“Usaram pouca asa e ainda eram competitivos nas curvas, tanto quanto nós, o que mostra que o carro tem downforce. Precisamos fazer nosso dever de casa e continuar a melhorar, em vez de apontar para um desenho no motor. Isso tudo está em território da FIA e ainda é cedo dizer isso, que o motor é mais poderoso. Muitas coisas entram nessa conta”, finalizou.

O GP da Estíria tem largada marcada para as 10h (de Brasília) do domingo. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO e em TEMPO REAL.

Red Bull x Mercedes iguais
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