Red Bull rejeita favoritismo de Vettel após desfecho do GP do Japão, mas vibra com aproximação a Alonso

Chefe da equipe que lidera o Mundial de Construtores, Christian Horner disse que o azar que o “perspicaz” Fernando Alonso teve nos GPs da Bélgica e do Japão, uma hora, viria

“Antes das férias de verão, Fernando tinha uma vantagem significativa na liderança”. As palavras do chefe da Red Bull, Christian Horner, certamente, vêm carregadas de alegria. O desfecho do GP do Japão, disputado neste domingo (7), deixou Sebastian Vettel a apenas quatro pontos do líder do campeonato, Fernando Alonso, e com chances grandes de título.

“Vencemos em Cingapura e vencemos aqui, então conseguimos tirar aquela diferença”, comemorou o dirigente. Mas não foram apenas as vitórias nas duas últimas corridas que contribuíram para essa aproximação do piloto alemão ao líder do Mundial de 2012.

Vettel se curva ao RB8 após triunfo em Suzuka (Foto: Red Bull/Getty Images)

A falta de sorte de Alonso na Bélgica e no Japão também foi mencionada por Horner: “Fernando é um oponente muito perspicaz e formidável, mas, durante a temporada, a sorte tende a dar uma chance a todos numa temporada de 20 corridas”.

Vettel foi justamente quem mais se aproveitou nas duas ocasiões em que Fernando Alonso se viu fora da corrida ainda na primeira curva. Ao todo, o atual bicampeão mundial somou 43 pontos nestas corridas (venceu no Japão e foi segundo na Bélgica, atrás de Jenson Button, da McLaren). Antes das férias de verão, marco escolhido por Horner, a diferença entre Alonso era de 42 pontos.

O chefe da Red Bull começa a vislumbrar uma disputa pelo tri entre Alonso e Vettel, mas não quer descartar nem Kimi Räikkönen, nem Lewis Hamilton. “Nunca diga nunca, especialmente neste ano. Vimos que a McLaren tem tido um desempenho forte e não podemos subestimá-los e, certamente, não vamos”, afirmou.

Só que, falando da briga entre seu piloto e o primeiro piloto da Ferrari, Horner falou que a batalha “dependerá do que eles fizerem dentro da pista e da performance dos carros nas cinco corridas que restam”.

“Eu acho que a Ferrari trará grandes atualizações nas duas próximas corridas, como mencionaram. Modemos apenas controlar o que estamos fazendo, e estamos tentando tirar o máximo de performance do nosso conjunto. Não podemos controlar o que os outros fazem”, analisou.

No Mundial de Construtores, a tarefa rubrotaurina parece estar mais simples, se bem que o desempenho inferior de Mark Webber nas últimas corridas pode acabar comprometendo na reta final. A RBR tem 324 pontos, contra 283 de McLaren, 264 de Ferrari e 239 da Lotus.

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