Red Bull vê produção de motor próprio para 2026 como “maior desafio” na F1: “De longe”

Christian Horner, chefe da Red Bull, disse que a equipe contratou 600 pessoas e já vê os benefícios em ter engenheiros de chassi e motores trabalhando juntos em Milton Keynes

Red Bull já trabalha para entrar uma nova era na Fórmula 1 a partir de 2026, com a introdução do novo regulamento de motores da categoria e a própria fábrica para produzir as unidades de potência em parceria com a Ford. O time taurino sempre operou como equipe desde que entrou na categoria, em 2005, mas agora terá o próprio motor e enfrenta, de longe, o “maio desafio” no esporte.

“É, de longe, o nosso maior desafio”, começou Christian Horner, chefe do time dos energéticos, à revista inglesa Autosport. “Criamos uma empresa do zero, recrutamos agressivamente 600 pessoas para ela, construímos uma fábrica, implementamos o processo e reunimos um grupo de pessoas para trabalhar em uma cultura da Red Bull que tem sido muito bem-sucedida na produção do chassi”, completou o dirigente.

Embora já assine os motores atuais como Red Bull Powertrains, os propulsores ainda são fruto do pacote aerodinâmico desenvolvido em parceria com a Honda, e assim será até o final de 2025 por conta do congelamento dos motores. A marca japonesa se retirou oficialmente da categoria ao final da temporada 2021, mas vai retornar em 2026 com a Aston Martin. No caso dos motores de 2026, as unidades de potência terão parte elétrica ampliada e serão preparados para funcionar com combustível 100% sustentável.

“É claro que muitos vieram de outras equipes, concorrentes e fornecedores da F1, e é um empreendimento enorme contratar 600 pessoas e criar todos os seus processos para entregar motores para duas equipes em 2026. Também temos a vantagem de contar com um grande parceiro, a Ford, e esse relacionamento está funcionando muito bem. Mas, inevitavelmente, haverá sacrifícios a curto prazo”, analisou Horner.

Max Verstappen (Foto: AFP)

Apesar de saber da dificuldade que será competir com montadoras que produzem motores para F1 há anos, como Ferrari e Mercedes, o chefe da Red Bull já vê benefícios em ter engenheiros de chassi e motores trabalhando na mesma fábrica, ao contrário do que ocorria em Milton Keynes.

“Já vimos o benefício e a diferença de ter os engenheiros de chassi e de motor sentados praticamente um ao lado do outro quando começamos a produzir a unidade de potência e o carro de 2026”, finalizou.

Após pausa de quase um mês, a Fórmula 1 retorna entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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