Renault adota discurso ‘pés no chão’ sobre volta de Kubica à F1: “Precisamos deixar a emoção de lado”

Cyril Abiteboul contou que “adoraria que Robert Kubica” voltasse à F1, mas explicou que, na prática, a situação não é tão simples assim. O diretor-executivo da Renault avisou que está procurando ser pragmático ao máximo e mantém os pés no chão, em que pese os testes bastante positivos com o piloto polonês

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A intensa programação de testes da Renault com Robert Kubica gera enorme expectativa no paddock da F1. Um eventual retorno do polonês ao grid, depois de pouco mais de seis anos do acidente que quase lhe tirou a vida, seria um desfecho digno de cinema. Mas Cyril Abiteboul, diretor-executivo da marca francesa, prefere esperar um pouco. Muito cauteloso sobre a sequência dos trabalhos com Kubica, em que pese os testes bem-sucedidos tanto na pista como no simulador, Abiteboul afirmou que prefere deixar a emoção de lado e ser pragmático ao máximo. Tudo para que a decisão sobre o piloto seja a mais correta possível do ponto de vista técnico, esportivo e também médico.

 
“Queremos ser claros sobre o fato de que ele está testando com o objetivo de comprovar o que pode e o que não pode fazer. Queremos testar várias coisas”, comentou o dirigente em entrevista concedida ao site norte-americano ‘Motorsport.com’. No entanto, Abiteboul disse que, ainda que Kubica vá bem nos testes, tal situação não lhe garante uma vaga na equipe em 2018.
 
“Temos em curso um cronograma, do qual não quero dar detalhes, mas deixou claro que ele não necessariamente vai pilotar para a Renault no ano que vem caso tudo corra bem. As coisas são um pouco mais complicadas do que isso”, afirmou.
Cyril Abiteboul pediu para que as emoções fiquem de lado em relação a Robert Kubica (Foto: Renault)
“Como sempre, estamos lidando com tudo passo a passo, com muito cuidado, buscando ao máximo deixar a emoção de lado. Também temos um fisioterapeuta envolvido, alguns testes médicos para também garantirmos que está tudo ok”, salientou o engenheiro francês, ponderando sobre as condições médicas de Kubica para guiar um F1. O piloto sofreu lesões graves nos membros superiores do lado direito no acidente no rali Ronde di Andora, em 2011, mas garante que, por mais que tenha limitações, pode guiar um F1 sem mudar seu estilo de pilotagem.
 
“Quem sabe, se os próximos passos forem positivos, talvez ele possa terminar em um carro de F1. Mas não quero especular nesse sentido porque não devemos criar expectativas imediatas ao colocar pressão sobre o que temos de fazer”, disse.
 

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Abiteboul mencionou as declarações de Kubica sobre suas chances de “80 ou 90%” de voltar à F1 e, embora tenha considerado a empolgação do polonês, voltou a pedir cautela. “Esse tipo de coisa é o que temos de ter cuidado. É um piloto de caráter e emoções, mas nesta circunstância particular nós precisamos deixar a emoção de lado e seguir um planejamento muito pragmático sobre a situação. Adoraríamos se ele voltasse”, garantiu.

 
Questionado sobre a chance de levar Kubica à pista com o R.S. 17, carro usado por Nico Hülkenberg e Jolyon Palmer em 2017, Abiteboul desconversou. “Não vamos especular sobre testes futuros neste momento”, disse. Rumores no paddock indicam que o polonês pode fazer parte da sessão de testes coletivos promovidos pela F1 no começo de agosto na Hungria, pouco depois da 11ª etapa da temporada, em Budapeste.
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