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A carência de pilotos capazes de liderar uma equipe — ou ao menos compor uma dupla capaz de ter boa performance — transformou um que não disputa uma corrida na F1 há mais de seis anos e meio como o grande personagem do mercado. Com todas as limitações que os acidentes lhe causaram na vida e no braço direito, Robert Kubica ainda é objeto de desejo num grid que aguarda seu primeiro treino real com um carro da ‘Era Moderna’. E a questão não se resume a uma simples troca com o limitado Jolyon Palmer na Renault. Tem a ver também com o lado montadora da marca francesa e até mesmo com os desejos de Fernando Alonso.
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Assim, o plano A da Renault e prioridade absoluta é ter Kubica em sua organização. Só que há um outro cenário em que a companhia está se envolvendo: a McLaren. Tanto Ferrari quanto Mercedes não estão nada dispostas em resolver a vida do time de Zak Brown porque entendem que estariam municiando a rival com uma arma poderosa no formato de motor turbinado a partir de 2018. Como a equipe não quer continuar com a Honda, só restariam as conversas com Cyril Abiteboul e companhia.
GRANDE FORMA DE BOTTAS NA F1 MOSTRA QUE PREVISÕES ESTAVAM ERRADAS: "NEM A PRÓPRIA MERCEDES ACREDITAVA"
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E esta questão também não se resume a uma simples troca de unidade de potência. Porque a precavida Honda — que
não deve nem ficar na Sauber, segundo o ‘Bild’ —
não quer deixar a F1 e está conversando com a Toro Rosso. Fechando o acordo, Alonso reata uma aliança que lhe deu os dois títulos na F1, mas não fica totalmente confortável. Porque o espanhol, segundo ouviu o
GRANDE PRÊMIO, não quer deixar seu compatriota Carlos Sainz sofrendo as consequências que lhe minaram os últimos anos com o quebrante motor. E vai fazer pressão, claro, para que a Renault dê um jeito de pagar
uma multa de rescisão de contrato à Red Bull avaliada em € 8 milhões – cerca de R$ 30 milhões – e coloque Sainz em um de seus carros.
Curioso é que, neste caso, Alonso primeiramente torceria contra o amigo Kubica. Ou, se Robert voltar, para que Kubica ponha tempo e acabe com Nico Hülkenberg na segunda metade da temporada – o que não parece provável. Só em um ou outro cenário, Sainz teria reais chances – agora que está ‘à venda’ pelo grupo Red Bull.
Carlos Sainz Jr. é a alternativa da Renault caso Kubica não vá bem no teste na Hungria (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
A terceira via da Renault é Sergio Pérez.
Que já esteve com um pé lá e acabou sendo obrigado a ficar na Force India para esta temporada. Mas isso só vai acontecer se, e somente se, as duas opções acima acabem descartadas. Aí, o mexicano voltaria a formar dupla com Hülkenberg.
Voltando a Kubica, é difícil que, tendo condições e pilhado do jeito que está, não encontre um lugar em 2017. Se não for na Renault, a Williams seria uma opção caso Felipe Massa queira se aposentar em definitivo da F1 ou a escuderia avalie que não pode deixar o polaco dando sopa.