Renault revela que bolhas em pneus no GP da Áustria influenciaram tática na Inglaterra

A Renault parece ter tirado uma lição do GP da Áustria. Após sofrerem excessivamente com as bolhas em seus pneus, Cyril Abiteboul revelou que a estratégia adotada na Inglaterra foi influenciada pelo que aconteceu no Red Bull Ring

O GP da Áustria parece ter traumatizado a Renault. Cyril Abiteboul revelou que a estratégia de pneus usada pela equipe na Inglaterra foi diretamente influenciada pelo choque do que aconteceu na etapa anterior.
 
Na disputa do Red Bull Ring, Carlos Sainz Jr sofreu excessivamente com as bolhas que formaram em suas borrachas. Por conta disso, o time foi o único a largar em Silverstone com as opções médias e depois trocar para as duras, uma aposta que se mostrou certeira, pois Nico Hülkenberg terminou em sexto.
 
“Foi uma estratégia que nos foi imposta por conta das características do carro”, explicou Cyril ao ‘Autosport’. “Ainda estamos lidando com o choque da Áustria, onde nossa estratégia foi destruída após tudo o que aconteceu com Carlos, que do contrário teria uma ótima corrida”, continuou.
Nico Hülkenberg (Foto: Renault)
“Vindo dessa situação e tirando lições disso alguns dias depois, tomamos a decisão de escolher os pneus médios e duros. Fomos os únicos a optar pelos duros que testamos na tarde da sexta, e pudemos ver um ritmo decente nesta borracha em comparação com as outras equipes, então decidimos por isso”, completou.
 
Abiteboul seguiu seu discurso dizendo que os problemas de pneus da Renault já são um assunto conhecido tanto dentro da equipe quanto no paddock da F1. “Nós sabemos que temos um carro que degrada os pneus muito mais do que os outros times”, apontou.
 
“Isso é um fato, nós sabemos disso. Nossos adversários também sabem, então não tem motivo para escondermos. Temos que nos focar nisso trabalhando no downforce, especialmente em uma pista como Silverstone, que é bastante ondulada, com muitas curvas de alta velocidade”, seguiu.
 
“Então o carro fica pulando e os pneus estão recebendo muita energia e degradando. Nós sabemos o problema, obviamente temos algumas soluções, mas é algo que tomará tempo”, emendou.
 
Por fim, o diretor admitiu que não esperava conquistar os oito pontos em Silverstone. “É um traçado que, pelas características do carro, o déficit no motor, e algumas outras coisas, sabíamos que estaríamos um pouco atrás. Mas conseguimos contornar, o que é ótimo”, encerrou.
 
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