Reserva da Lotus, Palmer mira vaga no grid de 2016 da F1 e avisa: “É provavelmente correr ou nada”

Reserva da Lotus, Jolyon Palmer deixou claro que não pretende passar mais um ano trabalhando nos bastidores da F1. Britânico afirmou que tem chance de conquistar vaga de titular, mas muitas coisas ainda precisam se acertar antes disso

Jolyon Palmer não pretende passar mais um ano nos bastidores da F1. Reserva da Lotus em 2015, o campeão do ano passado na GP2 participou de algumas sessões de treinos livres ao longo do ano — no lugar de Romain Grosjean —, mas quer dar um voo mais alto no próximo ano.
 
Em entrevista à publicação inglesa ‘Autosport’, Palmer contou que tem uma chance de conquistar uma vaga como titular no próximo ano, mas a oficialização dessa posição ainda depende da resolução de muitas coisas. 
Jolyon Palmer guiou pela Lotus em algumas sessões livres ao longo do ano (Foto: Beto Issa)
“Eu diria que é provavelmente correr ou nada”, disse Palmer. “Estou gostando do que estou fazendo. Como nunca estive na F1 antes, guiar o carro com a frequência que guiei foi ótimo, e você aprende muito estando envolvido com um time”, seguiu.
 
“Mas, tendo feito isso por um ano, não sinto que aprenderia muito fazendo a mesma coisa por mais um ano com o mesmo time”, opinou. “Estou empenhado em correr no próximo ano. Tem uma chance, apenas depende do desfecho de muitas coisas”, explicou.
 
 Mesmo com a Lotus perto de ser comprada pela Renault, Palmer acredita que a mudança de dono não afeta suas chances na equipe, uma vez que espera que os integrantes do time permaneçam basicamente os mesmos.
 
“As pessoas aqui conhecem o trabalho que eu fiz e sabem o que eu posso fazer”, declarou. “Espero que o time permaneça o mesmo em sua maior, embora a gestão talvez mude. Porém, tudo que posso fazer é mostrar para as pessoas daqui o que eu posso fazer”, continuou.
 
“Definitivamente, estou pronto para correr na F1. Vou estar no carro mais algumas vezes nesta temporada, um número ainda incerto, o que é positivo”, considerou. “Toda vez que volto é uma chance de mostrar o que posso fazer e, como tudo está indefinido, é uma boa chance de provar o porquê eu deveria estar aqui”, frisou.
 
Por fim, Palmer reconheceu que fica mais difícil negociar uma vaga sem que o negócio entre Lotus e Renault seja concluído.
 
“É, obviamente, complicado, porque tem mais de uma parte para conversar”, reconheceu. “Não tem muito mais que eu possa fazer quando a propriedade do time está em questão”, seguiu.
 
“Apenas tenho de ser a pessoa em vantagem se a oportunidade surgir”, concluiu. 
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