Reserva da Williams, Rowland exalta trabalho, mas reconhece que “pilotos jovens” dificultam vaga na F1

Testando com a Williams na Hungria, Oliver Rowland sabe do importante trabalho que desenvolve mas não acredita que vai ter uma vaga na equipe para a próxima temporada. O piloto de 25 anos afirmou que “muitos pilotos jovens” estão no radar e que certamente têm preferência na escolha do time

Oliver Rowland sabe que será difícil integrar o grid da F1 em 2019, mas ainda assim não acredita que forçar qualquer reação da Williams quanto a isso será benéfico para a sua carreira. O piloto de 25 anos, atualmente reserva da equipe, completou o primeiro dia de testes representando o time nesta terça-feira, na Hungria. 
 
Rowland levou o FW41 para a pista nas duas sessões do dia, incluindo o ensaio que foi interrompido pela forte chuva que caiu em Budapeste. Para o piloto, foi um pouco decepcionante não ter todo o tempo disponível para trabalhar no carro, mas ressaltou que a prioridade era registrar dados de desenvolvimento, embora tivesse o desejo de demonstrar um pouco mais o que pode fazer na pista.
 
Sem outras presenças programadas na F1 para este ano, o britânico admitiu que é difícil forçar uma vaga na Williams e que há muitos talentos bem jovens que estão à sua frente na preferência, também, de outras equipes.
 
"Há muitos pilotos bem jovens batendo na porta. Estou muito feliz com o que estou fazendo no momento. O relacionamento com a equipe está ficando cada vez mais forte e estou gostando do que estou fazendo na fábrica. Então, eu tenho que continuar insistindo, continuar fazendo o que posso para o time, e quem sabe para onde isso vai levar", declarou.
Oliver Rowland pilotou a Williams na manhã de terça-feira (Foto: Williams/Twitter)
No grid de 2019, a formação da Williams ainda é incerta. Com a situação de falência da Force India, Lawrence Stroll, pai de Lance, é um possível comprador e poderia liberar a vaga do filho na equipe. George Russell e lando Norris, ambos pilotos da F2, também tem seus nomes ligados à Williams e a outras equipes, o que os colocaria à frente de Rowland em uma possível escolha.
 
"As pessoas da Williams têm dois pilotos com contratos para o próximo ano, então normalmente você diria não, mas todo mundo ouve os rumores. Eu estou apenas ficando quieto. A equipe parece muito feliz com o que eu estou fazendo, então eu não vou forçar nada para dizer: 'Olhe para mim', ou esse tipo de coisa. Eu só vou fazer o meu trabalho calmamente e espero que eles notem", acrescentou.
 
A próxima aparição do britânico na categoria pode ser nos testes em Abu Dhabi, ainda neste ano, mas o piloto ainda não sabe se será escalado para a tarefa. Sobre o seu trabalho com a Williams, Rowland afirmou que seu futuro ainda é incerto, mas que, por ora, vai continuar fazendo o que já começou na equipe.
 
“Vamos voltar e fazer as coisas do simulador, continuar fazendo o que estou fazendo lá. Estamos tendo um bom progresso na fábrica e espero participar de mais algumas corridas. Quem sabe, há um teste no final do ano em Abu Dhabi e eu estarei me esforçando para isso e o que mais aparecer", encerrou.
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