Ricciardo deixa Red Bull com 4º lugar e gratidão. Mas lamenta não ter feito ‘shoey’ em Abu Dhabi

Daniel Ricciardo se despediu da “família Red Bull” na noite deste domingo em Abu Dhabi. Ao todo, contando também os tempos de HRT e Toro Rosso no início da sua trajetória, foram 150 GPs, com sete vitórias, 29 pódios e 986 pontos. Agora, o australiano segue rumo à Renault

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Fernando Alonso foi o protagonista da grande despedida deste domingo (25) ao deixar de vez a F1 no fim do GP de Abu Dhabi. Mas Daniel Ricciardo também encerrou um ciclo importante na carreira como piloto da Red Bull. O australiano de 29 anos foi uma das grandes apostas do programa de jovens pilotos da marca dos energéticos e graças à empresa teve sua chance no Mundial a partir de 2011, quando fez as corridas finais daquele ano pela finada HRT. Desde então, foram duas temporadas com a Toro Rosso e, a partir de 2014, foi promovido a titular da Red Bull. Ao todo, 150 GPs, sete vitórias, 29 pódios e uma carreira de respeito na F1. Uma história que se encerrou nesta noite em Yas Marina.
 
A partir de 2019, Ricciardo vai defender a Renault, que o contratou em agosto naquele que foi o movimento mais surpreendente do mercado de pilotos nos últimos anos. Mas antes de aportar em Enstone, Daniel se despediu com o quarto lugar do GP de Abu Dhabi. O piloto só lamentou por não ter feito o seu habitual shoey por ter ficado fora do pódio árabe.
 
“Não foi a corrida mais emocionante, apenas um pouquinho divertida. Poderíamos ter parado mais cedo e ter mantido a posição na pista, mas é difícil saber, acho. Lewis [Hamilton] parou mais cedo e não achei que iria até o fim”, salientou o dono do carro #3.
Daniel Ricciardo em ação na sua última corrida pela Red Bull (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

“Nosso ritmo foi forte no começo, mas provavelmente não fomos rápidos o bastante. Foi uma corrida um pouco solitária nas últimas voltas, mas terceiro e quarto para a equipe é bom. Obrigado a toda a família Red Bull. Gostaria de ter bebido na minha sapatilha… mas, talvez depois”, comentou o piloto em entrevista à emissora Sky Sports.

 
Em clima de despedida, Daniel não escondeu a emoção. “Meus pensamentos iniciais são que adoraria estar no pódio. O tempo todo, meu tempo na Red Bull foi incrível. E ainda há muitas coisas a refletir nas próximas horas”, disse, já de olho na nova casa e, também, nas férias.
 
“Fecho tudo com a família Red Bull com alguns dias na fábrica e, então, vou começar a conhecer o pessoal na Renault e depois ir para casa e me desconectar um pouco. Foi uma longa temporada, então estou ansioso para voltar para casa, conversar com as vacas e as ovelhas por um tempo onde elas falam com algum sentido”, brincou.
 
Christian Horner também se despediu do seu piloto e lembrou de quando Ricciardo chegou ao programa de jovens da Red Bull para ser um dos principais nomes da história do time. 
 
“Eu me lembro quando ele desembarcou na Europa na equipe junior da Red Bull. Ele fez 100 corridas conosco, com sete vitórias e 150 GPs no total. Ele é um personagem tão grande e vamos sentir sua falta, desejando o melhor para ele no futuro, mas foi ótimo tê-lo na nossa equipe”, afirmou o chefe taurino em entrevista à BBC.
 
O dirigente lamentou pelos problemas que impediram Ricciardo de conquistar resultados melhores durante a temporada. Daniel marcou um total de 170 pontos e ficou em sexto lugar no campeonato, enquanto seu companheiro de equipe, Max Verstappen, foi o quarto, com 249 tentos, dois a mais que Valtteri Bottas. Horner já sonha com 2019, quando vai contar com a Honda como nova parceira da Red Bull.
 
“Ele teve uma segunda metade do ano muito difícil, mas na maior parte foi relacionado à unidade de potência, então não tivemos muito controle, e por isso foi bem frustrante para ele e a equipe. Max teve problemas parecidos no ano passado também, e esperamos que, com a troca de fornecedor de motor, tenhamos uma história diferente”, finalizou.

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