Ricciardo destaca “anos de sacrifícios” para suportar temporada durante pandemia
Daniel Ricciardo teve um grande ano dentro das pistas, com dois pódios e com mudança de equipe, mas ressaltou as dificuldades vividas por outras pessoas ao longo da pandemia de Covid-19, inclusive aqueles que perderam empregos ou empresas
A temporada 2020 da Fórmula 1 foi diferente dentro e fora das pistas por conta da pandemia de Covid-19, com calendário alterado para apenas 17 provas em seis meses. Daniel Ricciardo, que correu pela Renault, acredita que muito sacrifício na categoria o ajudou no momento complicado do campeonato.
Apesar de alguns problemas, o australiano revelou que não pode reclamar do que passou ao longo da pandemia enquanto muitos perderam seus empregos em 2020.
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“Eu acho que cheguei a este lugar após anos de sacrifícios nos primeiros anos fora de casa e vivendo em uma pequena cidade. Quer dizer, eu devo ter ficado de quarentena no primeiro ano que morei na Itália [em 2006, competindo na Fórmula Renault Italiana] porque não tinha nada para fazer onde estava”, declarou Ricciardo ao site GP Fans.
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“Novamente, continua um trabalho incrível e sou sempre a pessoa que vê o copo meio cheio. Temos que perder um pouco de nossa vida social e a diversão que chega junto com as viagens. Mas algumas pessoas estão perdendo seus trabalho e suas empresas. Nós continuamos correndo e recebendo, então sempre fiquei contente com isso”, completou o agora piloto da McLaren.
Ricciardo também comentou a possibilidade do GP da Austrália, abertura da temporada 2021, ser adiada para o segundo semestre. No último ano, o australiano não teve a chance de correr diante dos fãs, pois a etapa foi cancelada horas antes do primeiro treino livre. Para o piloto a McLaren, o cronograma cheio divulgado pela F1 pode atrapalhar mais uma vez a prova.
“Normalmente, temos 20 corridas em dez mezes. Tivemos 17 provas nos últimos seis meses e não fizemos nada, literalmente nada, por um trimestre”, pontuou.
“Nós conseguimos ficar na bolha, nos movemos ao redor do mundo, principalmente na Europa, e competimos sem torcedores mantendo intensidades e rivalidades. Olhando para trás, foi um ano muito bacana”, finalizou Daniel.
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