Ricciardo diz que ainda não achou acerto ideal, mas vê carro da Red Bull com mais potencial para ser destravado

Oitavo colocado no Mundial de F1, Daniel Ricciardo avaliou que ainda tem mais potencial para ser extraído do RB11. Australiano espera um desempenho melhor no Bahrein

A Red Bull não teve um bom início de ano, mas Daniel Ricciardo garante que o time sabe que o RB11 tem mais potencial para demonstrar. O australiano conseguiu pontuar nas três primeiras provas do ano, mas tem apenas o oitavo posto no Mundial, 57 pontos atrás de Lewis Hamilton, o líder da disputa.
 
Nesta quinta-feira (16), durante a entrevista coletiva organizada pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) em Sakhir, Ricciardo avaliou que foi bom pontuar em todas as corridas até aqui, mas reconheceu que esperava mais desse início de Mundial.
Ricciardo espera ver Red Bull mais competitiva no Bahrein (Foto: AP)
“Foi bom terminar as primeiras três na zona de pontuação, mas, obviamente, nós esperávamos mais nessa fase”, comentou. “Nós estamos tentando fazer o que podemos e estamos progredindo, mas, claro, queremos mais a cada corrida e acho que todos nós esperamos um pouco mais que na China”, ponderou.
 
 “Pensei que o fim de semana fosse ser melhor para nós, especialmente após sexta-feira. Pensei que tínhamos feito um progresso real, mas as coisas não aconteceram desse jeito e aqui estamos uma semana depois”, continuou. “Obviamente, em termos de atualizações, não tem muita coisa que pode acontecer em uma semana. Mas, do meu lado e do time, sabemos que tem mais potencial do que conseguimos até agora e acho que podemos, definitivamente, tentar conseguir isso neste fim de semana”, opinou.
 
Questionado se era apenas o caso de ajustar o acerto para deixar o carro mais ao seu gosto, Daniel respondeu: “Acho que sim. Quer dizer, eu acredito que tenha, definitivamente, mais para ser destravado no carro”.
 
“Em termos de acerto, não acho que eu ou Daniil tenhamos realmente encontrado um equilíbrio ou um acerto com o qual estamos realmente confortáveis. Acho que demos um passo à frente na China, começamos a nos sentir mais confortáveis, mas isso ainda não nos deu um grande impacto no tempo de volta que achamos que ainda pode vir”, explicou. “Se continuarmos trabalhando nisso, vamos encontrar. Não acho que seja 1s, mas vamos achar alguns bons décimos que vão nos colocar naquele grupo com a Williams e, tomara, logo atrás da Ferrari”, ponderou.
 
“Nós tivemos uma boa corrida aqui no Bahrein no ano passado, e acho que tivemos um bom ritmo. De novo, apenas estamos otimistas para uma boa corrida aqui. Estamos todos prontos e, obviamente, depois da minha largada no fim de semana passado, estou ansioso para voltar ao grid e me redimir”, comentou.
 
Por fim, Daniel confirmou que a largada ruim em Xangai foi um erro dele.
 
“Obviamente, o que aconteceu na China não foi ideal e, depois de olhar para tudo, no fim foi um erro meu”, admitiu. “Isso é uma coisa que eu não vou deixar repetir. O importante é que estou ciente do que aconteceu, como aconteceu e agora seguimos em frente”, concluiu.
GUERRA À VISTA?

Se depois do GP da Malásia, palco da surpreendente e brilhante vitória de Sebastian Vettel, a Mercedes ligou o sinal de alerta por conta da proximidade da Ferrari, a etapa chinesa do domingo passado trouxe preocupações maiores aos alemães mesmo com a dobradinha. Agora, a esquadra prateada terá de lidar com um novo capítulo da rivalidade entre seus dois pilotos. E o primeiro embate entre a dupla está marcado para este fim de semana, na corrida do Bahrein, a quarta da temporada.

SURPRESA À VISTA?

A Indy parte para a terceira etapa da temporada em um dos seus palcos mais tradicionais. Neste final de semana, Long Beach verá a Ganassi tentando quebrar um jejum de vitórias de cinco anos na pista, enquanto a Penske busca apenas o segundo triunfo nas últimas 14 edições, marcas que mostram o quanto a prova californiana costuma ser imprevisível. Trata-se do primeiro grande desafio para a Penske provar que a supremacia apresentada em St. Pete não foi momentânea.

DUELO À VISTA?

Ao contrário do que aconteceu em 2014, quando a diferença entre Honda e Yamaha era maior no início do ano, hoje os dois times começaram mais próximos e com Valentino Rossi em grande forma. A prova de Austin foi um exemplo disso. Com a YZR-M1 mais próxima da RC213V, Valentino Rossi consegue brigar com Marc Márquez mais facilmente, mas, agora, a disputa que antes envolvia os quatro fantásticos — #93, #46, #26 e #99 — hoje tem também a presença da Ducati.

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