Ricciardo joga panos quentes e diz que tensão entre Red Bull e Renault é apenas “frustração de momento”

Daniel Ricciardo resolveu dar uma trégua na batalha verbal entre Red Bull e Renault. O australiano disse que os desentendimentos entre as partes são frustrações momentâneas de gente competitiva. Disse, também, que espera um carro já um pouco melhor na Malásia

O clima pesado na relação da Red Bull com a Renault, com conflitos de declarações entre Helmut Marko e Christian Horner com Cyril Abiteboul, recebeu panos quentes de Daniel Ricciardo. O piloto disse que a tensão está sendo causada por frustração, mas as coisas estão bem na equipe.
 
Segundo Ricciardo, muito do clima vem da competitividade das partes. Ambas querem estar acima do sexto lugar alcançado pelo australiano em seu GP caseiro, duas semanas atrás, não conseguindo superar uma Sauber. Daniil Kvyat, então, sequer largou.
 
"Claro que algumas coisas estão sendo ditas e há uma tensão, mas quando você para e analisa, o time está bem. Tem um pouco de frustração dentro, incluindo eu mesmo. Somos muito competitivos. Eles querem ser melhores que o sexto lugar, basicamente. Acho que é daí que esses comentários surgiram", disse.
 
"Ainda que só tenhamos tido uma corrida, dentro da equipe nós queríamos começar a temporada melhor que começamos. Creio que é só alguma frustração de momento, mas temos de ser construtivos nas críticas, particularmente em fins de semana de corrida", avisou. 
Daniel Ricciardo se preocupa com desempenho da Renault (Foto: AP)
"Acredito que é assim depois de quatro anos ganhando. É difícil estar tão longe do ritmo. Vamos voltar lá. Sabemos que vai levar algum tempo, porque estamos muito atrás, mas temos de melhorar as coisas", seguiu.
 
Sobre as ameaças rubro-taurinas de considerar sair da F1 caso pontos que desagradam a equipe não mudem, como a omissão da FIA em criar algum mecanismo que diminua a frente da Mercedes, Ricciardo falou não estar pensando muito, já que não acha que vá acontecer. Ele quer amarrar seu futuro ao da Red Bull.
 
"Honestamente não tenho pensado nisso. Não sei… Eu imagino que tenha sido um comentário feito por causa da frustração mais que outra coisa. Provavelmente é onde estamos. Não pensei realmente no que aconteceria se a ameaça se confirmasse porque não acho que vai", afirmou.
 
"Me sinto conectado à marca e amaria seguir por aqui, claro, mas precisamos ter mais sucesso", falou.
 
Embora não ache que uma melhora arrebatadora vá chegar e colocar seu time em condições de lutar por vitórias com a Mercedes, Ricciardo crê que as pequenas mudanças feitas desde Melbourne vão ter um efeito positivo na Malásia.
 
"Obviamente temos muitas melhoras das quais precisamos, e não creio que todas vão ser feitas em apenas um fim de semana, mas acho que podemos fazer pelo menos algumas coisas durante o final de semana", declarou.
 
"Claro que tendo a reunião de quinta-feira, meio que sabemos em que posição chegaremos nos treinos de amanhã. Parece que algumas coisas foram resolvidas, então espero que possamos estar mais próximos", confessou. 
 
"Eu adoraria dizer que vamos estar juntos da Ferrari e da Williams, mas… podemos ser, mas queremos apenas tentar avançar um passo de cada vez. Espero que tenhamos um fim de semana mais tranquilo em Melbourne, obviamente também em confiabilidade. Devemos estar melhores", concluiu.
 
O GP da Malásia acontece no próximo domingo (29).
 
PRÉVIA DO GP DA MALÁSIA

Nada faz pensar que a Mercedes não vá repetir a dobradinha vista no GP da Austrália deste ano ou mesmo o resultado do GP da Malásia de 2014, e com Lewis Hamilton à frente de Nico Rosberg.

A briga pelo lugar que sobra do pódio fica entre Ferrari e Williams, com vantagem para Sebastian Vettel. Se a chuva vier, só assim, as coisas podem mudar na segunda etapa do campeonato em Sepang.

DONA SUTILEZA VEM JUNTO?

A Williams agora tem um piloto reserva, depois que viu a necessidade de contar com alguém na função. O alemão Adrian Sutil foi anunciado como o substituto imediato de Valtteri Bottas e Felipe Massa na equipe de Grove. Sutil está na F1 desde 2007, quando estreou pela equipe Spyker. Seguiu nela após a mudança de nome para Force India e defendeu a Sauber na temporada 2014, sendo dispensado para dar lugar a Felipe Nasr e Marcus Ericsson em 2015.

MADUROS, MAS COM
TESÃO DE JOVENS

Os dois já são veteranos. Um tem os primeiros fios grisalhos e outro passou dos 40. Mas os dois seguem firmes e fortes na Indy e usam a idade como um grande fator positivo. Helio Castroneves e Tony Kanaan prometem a mesma disposição dos tempos em que começaram na Indy para conquistarem o título da temporada 2015. E os dois estão nas duas melhores equipes possíveis: a Penske e a Ganassi, respectivamente.

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