Ricciardo revela que saída de engenheiro contribuiu em decisão de deixar Red Bull

Daniel Ricciardo afirmou que a perda Simon Rennie também influenciou em sua decisão de deixar a Red Bull. O engenheiro queria viajar menos e, por isso, acabou transferido para trabalhar na fábrica do time

Daniel Ricciardo apontou mais um fator que contribuiu em sua decisão de deixar a Red Bull. O australiano contou que a saída de Simon Rennie do posto de engenheiro de corrida foi mais um aspecto que pesou em sua decisão.
 
O engenheiro, que estava com Ricciardo desde a chegada do australiano ao time, queria reduzir o número de viagens e, assim, foi transferido para trabalhar na fábrica do time.
 
A Red Bull tinha selecionado Mike Lugg, com quem Daniel trabalhou na F3 Inglesa como substituto de Rennie, mas o piloto surpreendeu e assinou com a Renault um contrato de dois anos.
Daniel Ricciardo faz seu primeiro ano com a Renault (Foto: Renault)
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“Tiveram muitas razões, mas perder Simon ― eu sabia que ele não seria engenheiro neste ano, se eu ficasse na Red Bull, e pensei que tinha uma relação com ele, e tinham algumas incertezas”, disse Ricciardo. “Eu certamente estava confortável com ele. Se soubesse que ele ia ficar, não sei se teria sido um fator decisivo, mas era algo mais ― obviamente, quando você tem a preocupação com a Honda e algumas outras coisas, acho que era outra coisinha”, seguiu.
 
“Como eu disse, tinham muitas outras coisinhas que provavelmente se acumularam ― na quero dizer preocupações, mas incertezas. Preocupações é, provavelmente, um pouco desrespeitoso”, ponderou.
 
Ainda, Ricciardo afirmou que sua saída da Red Bull não foi causada por uma única razão e ressaltou que o suposto favoritismo da equipe com Max Verstappen não foi um fator decisivo. “Ela mais falado do que o que eu via”, explicou.
 
O australiano explicou, também, que a Red Bull “foi ok” termos de proposta salarial. “No fim, não foi uma grande diferença. Não foi um fator decisivo”, assegurou.
 
Além da Renualt, Ricciardo também falou com a McLaren sobre uma vaga para 2019, mas contou que a escuderia de Woking foi descartada por volta do GP da Hungria do ano passado.
 
“Eu me lembro que, indo para o fim de semana, ainda estava um pouco provavelmente óbvio o que estava acontecendo e onde eu terminaria, mas, conforme o fim de semana progrediu, sexta ou sábado, foi como: ‘ok, alguns times estão realmente me pressionado, eles precisam de respostas’. Então isso começou a aumentar”, explicou. “E foi na noite de sábado que nós realmente tivemos de começar a decidir o que fazer e foi como ‘vou só sair essa noite, tomar uns drinques, e talvez encontre as respostas com alguns amigos’”, relatou.
 
“E aí, na segunda-feira, tudo começou a sair mais”, contou.
 
Por fim, o australiano contou que tomou sua decisão na quarta-feira, quando estava voando para o GP dos Estados Unidos.
 
“Quando pousei, foi como: ‘Certo, amarelo e preto’”, concluiu.
 

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