Ricciardo se vê em momento decisivo e defende demora em definir futuro: “Próximo contrato pode ser tudo ou nada”

Daniel Ricciardo defendeu sua demora em definir o futuro na F1 e avaliou que seu próximo contrato pode determinar desfecho de sua carreira. Australiano avaliou que está próximo de seu auge na F1

Redação GP 31/01/2018    08:28    3min    Fórmula 1

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Daniel Ricciardo acredita que está se aproximando de um momento ‘tudo ou nada’ na carreira. O australiano defendeu a opção de esperar para definir o futuro na F1.

 

Enquanto tratou de assegurar a permanência de Max Verstappen no time ainda no fim do ano passado, a Red Bull concordou em dar tempo a Ricciardo, já que 2018 marca o fim de muitos contratos na F1.

 

Aos 28 anos, Daniel sente que ainda não passou o auge de sua carreira, mas entende que o próximo contrato pode ser decisivo em suas chances de lutar pelo título.

Daniel Ricciardo avaliou que está chegando no auge de sua carreira (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

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“Ainda tenho alguns anos neste esporte, mas não tenho mais 23, 24 anos”, disse Ricciardo em entrevista à publicação inglesa ‘Autosport’. “Ainda estou aprendendo. Não sinto que passei meu auge”, seguiu.

 

“O próximo contrato que assinar ou a próxima extensão que fizer, será, potencialmente, os anos de auge da minha carreira”, considerou. “O próximo pedaço de papel que eu assinar pode ser tudo ou nada em termos do meu desejo de lutar ou não por um título mundial”, justificou.

 

“É por isso que estou levando meu tempo, quero ver onde estão todos”, explicou. “Talvez eu tenha mais opções, talvez não”, reconheceu.

 

Ricciardo destacou, porém, que quer um acordo de longa duração, seja com a Red Bull ou com qualquer outra equipe.

 

“Duvido que vá assinar um contrato de um ano em algum lugar”, falou. “Provavelmente, será um acordo de vários anos, dois ou mais, então preciso ter certeza de que é o lugar certo, competitivamente”, defendeu.

 

Apadrinhado pela Red Bull desde o início da carreira, Ricciardo destacou que está acostumado a lidar com Helmut Marko, consultor da equipe, e com Tom Uberoll, gestor de esporte a motor da marca, e que se sente “parte de uma família”,

 

“Tenho lidado com Helmut Marko há dez anos. Certamente, me sinto parte de uma família”, disse Daniel. “Até mesmo na Áustria, Tom Uberoll, ele também, desde 2008”, seguiu.

 

“Ainda tenho uma boa relação fora da Red Bull, e isso é legal”, comentou. “Se for para ficar com a Red Bull pelo resto da minha carreira ou, eventualmente, seguir em frente, ainda manteria a proximidade com muitas pessoas da família”, apostou.

 

“Tem sido uma grande parte da minha vida, nunca me afastaria disso, pensaria ‘ok, isso é passado’ e esqueceria completamente disso”, concluiu.

 

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