Ricciardo sonha com primeira vitória pela Red Bull já em 2014 e espera bater Vettel: "Ele também é humano"

Australiano, que substitui Mark Webber na equipe dos energéticos na próxima temporada, espera ser competitivo já em seu ano de estreia na escuderia, vê atual tetracampeão como parâmetro e destaca: "Para ser honesto, a verdade é que quero ver o quão bom eu sou"

 
A temporada 2013 da F1 sequer chegou ao fim, mas só se fala em outra coisa: 2014. As enormes mudanças no regulamento técnico e também no cenário de equipes e pilotos têm sido fatores que despertam mais interesse do que o maçante campeonato deste ano, dominado com extrema facilidade por Sebastian Vettel, tetracampeão por antecipação.
 
E é justamente o futuro novo parceiro de equipe do alemão o responsável por um dos pontos mais interessantes do próximo Mundial: Daniel Ricciardo. O australiano assume a vaga de seu compatriota Mark Webber no cockpit #2 da Red Bull e já sonha alto: espera superar o tedesco multicampeão logo de cara. "Quero alcançar a velocidade de Seb assim que possível. Espero chegar lá!", afirmou o jovem piloto, atualmente na Toro Rosso.
 
O sonho do primeiro triunfo também encanta Daniel. "Eu adoraria ter alguns pódios e uma vitória. Se eu pudesse obter minha primeira vitória no próximo ano, seria ótimo. Para ser honesto, a verdade é que quero ver o quão bom eu sou", explicou.
 
"Sou bom o suficiente para estar aqui, mas minha meta real é ser o melhor. Ter Seb como companheiro será um grande parâmetro para mim. Se ele me afundar, é a vida, mas se isso acontecer, quero afundar sabendo que fiz o meu melhor. Mas afundar não é o plano."
Cena que virará rotina em 2014: Ricciardo no cockpit da Red Bull (Foto: Getty Images)
"Acredito que cheguei até aqui por alguma razão", prosseguiu Ricciardo. "Por isso, não há razão para que isso pare por aqui. A cada ano, tenho mais vontade e determinação. Vejo Seb e sei que ele é um piloto fenomenal. Mas ele também é humano", desafiou.
 
"Se eu realmente trabalhar duro, devo ser capaz de desafiar os caras do topo. Tenho outros interesses, e acho que isso também desempenha um papel enorme. Também tenho uma vida fora da F1. Isso é saudável para o equilíbrio e é bom para o sucesso", concluiu.

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