Grosjean enxerga Schumacher como vítima de “retrocesso típico” da Haas na F1

Romain Grosjean tem alguma experiência no funcionamento da Haas na Fórmula 1. Segundo o francês, a equipe tem comprometido Mick Schumacher

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O momento de Mick Schumacher é o mais complicado desde que se tornou piloto da Fórmula 1, no começo do ano passado. Após acidentes recorrentes e ainda sem pontos no campeonato, Schumacher começa a ter a continuidade debatida. De acordo com Romain Grosjean, alguém que conhece a Haas como quase ninguém, a equipe tem sido fator bastante importante nas dificuldades do jovem alemão.

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De acordo com Grosjean, Schumacher quer repetir os ótimos resultados que Kevin Magnussen alcançou no início do ano – quinto lugar no Bahrein e nona colocação na Arábia Saudita e Emília-Romanha. Só que o carro da Haas ficou para trás na ordem de forças e, no momento, não há como repetir esses feitos em condições normais. Ao buscar o impossível, comete erros. No Canadá, por exemplo, um erro custou a chance de pontuar pela primeira vez na F1.

É algo que avalia como normal na Haas, onde foi o primeiro piloto contratado na temporada de origem do time estadunidense, 2016. Grosjean ficou por cinco anos, até o fim de 2020.

“Ele precisa voltar à pista e ficar de pé. Algumas corridas recentes foram complicadas, mas acho que o carro não está ajudando, porque está retrocedendo”, avaliou ao site inglês GPFans.

Mick Schumacher bateu de novo, agora no Canadá (Foto: Haas F1 Team)

“Mick provavelmente quer fazer o que Kevin fez no começo do ano, terminando corridas no quinto lugar e marcando pontos, mas, neste momento, o carro não pode fazer isso por não ter atualizações”, continuou.

“Isso é típico da Haas: você começa bem e retrocede. Eu sei disso bem até demais. Se você ficar tentando terminar em quinto, como Mick agora gostaria de ser e de marcar bons pontos, você começa a cometer erros. É isso que acontece. Então, vai no seu ritmo e, às vezes, ser mais lento é ir mais rápido”, seguiu.

De fato, a Haas não pontua há cinco corridas. Quando as equipes apresentaram grandes atualizações, no GP da Espanha, a equipe prometeu trazer mudanças dentro de algumas provas, mas o momento ainda não chegou.

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Em entrevista ao jornal alemão Bild, o chefe da Haas, Guenther Steiner, garante que a relação com Schumacher continua boa. Não é algo que afetará negativamente as chances do alemão seguir ou não com a equipe para 2023.

“Andam dizendo que não falamos um com o outro. Rimos bastante do que os outros dizem e como afirmam que não temos uma boa relação”, garantiu.

A Fórmula 1 volta no próximo fim de semana, entre os dias 1 e 3 de julho, em Silverstone, com o GP da Inglaterra.

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