Diretor da Fórmula 1 enxerga Russell como “escolha óbvia” para Mercedes em 2022

Ross Brawn, diretor-esportivo da F1, tem uma visão clara sobre qual nome deve ser companheiro de Lewis Hamilton na Mercedes em 2022: George Russell

Assista aos melhores momentos do GP da Bélgica deste domingo (Vìdeo: GRANDE PRÊMIO com Reuters)

A segunda colocação de George Russell no peculiar GP da Bélgica, do último domingo (28), conquistada após uma brilhante classificação que por pouco não lhe rendeu a pole-position, segue encantando personagens do paddock da Fórmula 1. Desta vez, Ross Brawn, diretor-esportivo da categoria, não poupou elogios à performance e foi incisivo: Russell é a opção óbvia para ser companheiro de Lewis Hamilton na Mercedes em 2022, não Valtteri Bottas.

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Em sua coluna no site oficial da categoria, Brawn – diretor-técnico de Benetton e Ferrari nos anos de glória de Michael Schumacher – rasgou elogios ao jovem piloto de 23 anos, que conquistou o melhor resultado da Williams em sete anos, comparando-o a Fernando Alonso no início da carreira. Salientou ainda que Russell superou as limitações do carro que possui. “Todos sabemos que George Russell tem um talento fantástico. Vimos muito disso na Williams, e de uma forma amplificada na Mercedes, quando ele substituiu Lewis Hamilton no GP de Sakhir do ano passado”, lembrou.

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Na visão de Brawn, Russell deve assumir a vaga que hoje é de Bottas na Mercedes (Foto: Reprodução/Twitter)


“A performance do George me lembra muito a do Alonso quando ele guiou na chuva de Spa, pela Minardi, em 2001. Russell foi impressionante em um carro que, obviamente, não era apto para aquilo. Nessas condições, a qualidade do piloto se sobressai. Foi o que vimos no sábado. Ele não tinha um carro competitivo, mas, nestas condições de classificação, deixou para trás muita gente com carro superior. Na minha visão, ele é a decisão óbvia para a Mercedes no próximo ano”, disse o diretor.

Ainda sobre o peculiar GP da Bélgica, que terminou após uma não-corrida de poucas voltas sob safety-car, Brawn aproveitou para agradecer a presença dos fãs, que, leais à categoria, seguiram nas arquibancadas de Spa-Francorchamps apesar do dilúvio. “Senti muito mal pelos fãs, que ficaram em peso e encararam as condições de chuva nas arquibancadas para apoiar seus heróis. Mostraram muita dedicação e nunca esquecerão este fim de semana”, afirmou.

GP DA BÉLGICA; BÉLGICA; SPA-FRANCORCHAMPS; MAX VERSTAPPEN; SAFETY-CAR;
Max Verstappen ao lado do safety-car no GP da Bélgica do último domingo (Foto: Dan Mullan/Getty Images/Red Bull Content Pool)

Por fim, o diretor-esportivo da categoria afirmou que concordou com a decisão de Michael Masi, diretor de provas da F1, em cancelar a corrida, visto que a visibilidade era nula. E concordou com a decisão de dar metade dos pontos aos pilotos que finalizaram a não-corrida entre os dez primeiros.

“O problema não foi bem a intensidade da chuva, foi mais a insistência dela que deixou a visibilidade bem baixa. É raro ver um fim de semana onde o clima é assim tão intenso, tão consistente. Todo esforço foi feito para que a corrida acontecesse normalmente e de forma segura. Teve uma janela onde deu para colocar o safety-car, mas acabou se tornando impossível correr. No fim das contas, a segurança vem em primeiro lugar e não era seguro continuar a corrida. A FIA tomou a melhor decisão possível em meio a este cenário desafiador e que não era visto há décadas”, analisou.

“Metade dos pontos foi concedido. Não é o ideal, mas se não pode premiar alguém pela corrida, que eles sejam premiados pela grande classificação. Como disse, não é o ideal, mas era o que tínhamos. O clima não estava do nosso lado neste domingo”, concluiu Brawn.

A F1 retorna já neste fim de semana, no GP da Holanda.

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