Russell justifica desejo por Williams consistente: “Não há certeza do que o carro vai fazer de uma curva para outra”

Após três corridas consecutivas chegando em uma das últimas posições, George Russell comentou que não deve colocar todo o seu esforço no carro enquanto ele não for consistente, e que as atualizações da Williams ainda não surtiram grande efeito no desempenho dele e de Robert Kubica

A trajetória de George Russell na Williams começou longe do ideal. Com um carro lento e fora do ritmo do resto do grid, o melhor resultado do campeão da Fórmula 2 em 2018 foi o 15º lugar no GP do Bahrein, e o inglês ainda procura a melhor maneira de conduzir o FW42 aos primeiros pontos da temporada na Fórmula 1.

Em entrevista ao site americano 'Motorsport.com', Russell revelou que precisa melhorar alguns pontos de sua pilotagem, como as voltas de classificação, que não foram tão boas no Bahrein e na China, e também citou que talvez seja necessário não colocar todo o seu esforço no volante antes de entender completamente o que o carro pode demonstrar.

"Estou feliz com alguns aspectos. Certamente existem espaços a serem melhorados na minha parte, não consegui melhorar a minha classificação nas últimas duas corridas", disse. "Eu acho que preciso entender e respeitar as limitações do carro. Às vezes, você anda mais rápido pilotando a 98% do que 100%. É um processo de aprendizado para entender o carro e, infelizmente, não posso ir lá e dedicar o máximo porque não temos 100% de certeza do que o carro vai fazer de uma curva para outra", comentou.
George Russell (Foto: Williams)

Companheiro de Russell no time de Grove, o polonês Robert Kubica também está sofrendo com as dificuldades para guiar o carro. O inglês comentou que as primeiras atualizações realizadas ainda não surtiram efeito, e os pilotos têm bastante a ganhar caso o FW42 se torne mais pilotável e consistente.

 
"As atualizações em termos de downforce foram normais, não é como se tivessemos algo especial, porém, estamos esperando algo que seja mais pilotável. Acho que temos mais a ganhar com um carro pilotável e consistente em uma curva, isso nos ajudará a ganhar mais tempo de volta. No momento, Robert e eu temos um grande problema com a reação do carro na entrada em comparação com a saída na curva. É muito diferente em cada estágio, o que está tornando a pilotagem difícil", declarou.

A próxima etapa da Fórmula 1 acontece no próximo domingo, no Azerbaijão. Em 2018, o circuito de rua de Baku foi uma das duas pistas na qual a Williams conseguiu pontuar, e Russell tem boas memórias do país, já que venceu as duas corridas da etapa da Fórmula 2.

 
"Eu realmente estou animado para Baku porque tive um grande final de semana lá no ano passado pela Fórmula 2, provavelmente foi a minha corrida mais forte do ano. Deveríamos ganhar as duas corridas e venci a segunda saindo da 12ª posição no grid", completou.

Confira a programação do fim de semana do GP da Azerbaijão de F1
Horários de Brasília, GMT -3

SESSÃO DIA DATA HORA
TL1 Quinta 26/4 5h
TL2 Sexta 26/4 9h
TL3 Sábado 27/4 6h
TC Sábado 27/4 9h
GP Domingo 28/4 9h10

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