Russell se põe na briga por vaga: “A Mercedes não tem um programa de jovens à toa”

George Russell traçou um paralelo entre Mercedes, Red Bull e Ferrari e lembrou que as rivais da equipe prateada e também a McLaren estão priorizando pilotos jovens e, por mais que entenda que a dupla formada por Lewis Hamilton e Valtteri Bottas funciona, há espaço para garantir um lugar na escuderia mais cobiçada do grid

Nos últimos dias, o nome de George Russell apareceu com força na imprensa italiana como um dos possíveis candidatos a substituir Valtteri Bottas na Mercedes a partir de 2021. Desde 2017, a escuderia hexacampeã do mundo mantém a forte dupla formada por Lewis Hamilton e o finlandês. Entretanto, de acordo com o diário ‘Corriere della Sera’, enquanto membros da Daimler, empresa-mãe da Mercedes, defendem a contratação de Sebastian Vettel, Toto Wolff gostaria de promover Russell, que vem sendo lapidado pela equipe de Brackley nos últimos anos.
 
Prodígio britânico, Russell, de 22 anos, campeão da antiga GP3 em 2017 e da F2 em 2018, desponta como próximo grande nome do país na F1. No ano passado, o piloto fez sua estreia no Mundial pela Williams, sendo ‘emprestado’ pela Mercedes, que fornece motores para o time de Grove. George vai seguir na tradicional escuderia nesta temporada, mas já começa a olhar para o futuro no ano que vem.
George Russell sonha em virar titular da Mercedes na próxima temporada (Foto: Mercedes)
Em entrevista à emissora britânica Sky Sports, Russell já falou como candidato a uma vaga na Mercedes no ano que vem. O jovem traçou um paralelo com as rivais da escuderia prateada, Red Bull e Ferrari, que, além da McLaren, têm investido em jovens valores nos últimos anos.
 
“A Mercedes não tem um programa de jovens pilotos à toa. Como na Red Bull e na Ferrari, o objetivo é que alguém tente se desenvolver e chegue à equipe principal. Obviamente, depende muito do momento também. Há apenas duas vagas por equipe e, na Mercedes, obviamente temos Lewis fazendo o trabalho e ele e Valtteri formaram uma última dupla nos últimos anos, conquistando títulos”, salientou.
 
“Então, parte da equipe deve estar pensando o motivo para precisarmos mudar”, disse.
 
“Mas, por outro lado, você começa a olhar para a Ferrari, com Carlos [Sainz] e Charles [Leclerc], e, sem dúvida, eles podem estar lá pelos próximos quatro, cinco anos, como dupla. Da mesma forma, com Danny [Ricciardo] e Lando [Norris] na McLaren e, do mesmo jeito, com Max [Verstappen]e Alex [Albon]na Red Bull. Acho que, para qualquer empresa, ter essa estabilidade é muito importante”, reforçou.
 
O desejo de Russell é que a Mercedes siga o caminho das suas adversárias e opte por um jovem nome na próxima temporada. E, de preferência, que seja ele próprio o escolhido. “É ótimo ver que essas equipes estão olhando para o futuro, e vamos ver o que vem a seguir”, concluiu o piloto.

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