Sainz agradece confiança da Toro Rosso e se afasta de comentários sobre Kvyat: “A Red Bull é conhecida por essas decisões”

Carlos Sainz agradeceu a confiança da Toro Rosso em mantê-lo na equipe, mesmo com contrato já firmado com a Renault. O espanhol evitou comentar a troca de Daniil Kvyat por Pierre Gasly e deixou claro que o top-10 é possível na Malásia

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Carlos Sainz vai dividir a Toro Rosso, neste fim de semana de GP da Malásia, com Pierre Gasly, depois que a equipe de Faenza decidiu colocar o francês no lugar de Daniil Kvyat. A manobra do time italiano visa avaliar o jovem campeão da GP2 e reserva da Red Bull, que está bastante cotado para assumir uma das vagas de titular, visto que o espanhol já está de malas prontas para defender a Renault em 2018

 
Ainda que Sainz já tenha contrato para 2018 com os franceses, a esquadra chefiada por Franz Tost preferiu substituir o russo porque entende que Carlos tem mais chance de pontuar nas provas que restam. A Toro Rosso tem como objetivo superar a Williams até o fim da temporada – apenas sete pontos separaram as duas equipes no Mundial de Construtores.
 
Falando sobre a decisão da equipe em mantê-lo, Sainz afirmou: "Eu sei que a equipe confia em mim e gosto de ver a maneira como demonstram isso, ao me apoiar para obter máximo de pontos. Mas não será uma tarefa fácil."
 
"De qualquer forma, agradeço a confiança de Franz Tost. E acho que ele pode ficar tranquilo porque vou realmente terminar a temporada na Toro Rosso", completou o piloto, que brilhou em Singapura ao cruzar a linha de chegada na quarta posição
Carlos Sainz nesta quinta-feira em Silverstone, palco do GP da Inglaterra de F1 em 2017 (Foto: Red Bull Content Pool/Getty Images)

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"Ficamos realmente contentes com a corrida em Singapura, comemoramos depois, mas, na segunda-feira, já comecei a ver os dados do GP da Malásia", contou.

 
"Qualquer coisa que possa nos ajudar a somar mais pontos será ótimo, por isso temos de tentar de tudo para conseguir bons resultados", falou o espanhol, que preferiu não comentar a troca de companheiros de equipe. "Não vou fazer comentários sobre isso. Como se sabe, a Red Bull é famosa por tomar esse tipo de decisão. Mas, sinceramente, não tenho muito o que me importar com o que acontece na outra garagem. Apenas me alegro por Pierre, porque é um sonho que se realiza", disse.
 
Por fim, Sainz afirmou que a meta em Sepang é terminar a prova entre os dez primeiros. "Aqui é como as outras corridas, temos de tentar tirar o máximo. E se o máximo é a décima posição, vamos lutar por ela. Vou seguir concentrado. Mas aqui tudo também vai depender do clima e espero que as peças novas que trouxemos funcionem. O top-10 é uma opção real para a classificação e, se tudo caminhar dentro da normalidade, para a corrida também", concluiu.

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