Satisfeito com carro, chefe de equipe da HRT diz que F112 ainda não mostrou todo potencial

Pior equipe da F1, a HRT vem trabalhando duro para tentar melhorar sua situação no campeonato. Satisfeito com trabalho feito até o momento, Luis Pérez-Sala, chefe de equipe, afirma que o F112 ainda pode render 50% a mais do que vem fazendo

A HRT é a última equipe no campeonato de construtores e não deve sair de lá até o final da temporada. Mas a equipe vem se esforçando para tentar melhorar o desempenho do carro com mudanças na estrutura, como a mudança para Madri, por exemplo. Segundo Luis Pérez-Sala, chefe de equipe, o início de temporada foi muito difícil, porém todos trabalharam forte para deixar o F112 melhor.

"Eu acho que, no geral, o F112 é um carro que tem dado bom resultado tendo em conta como tudo começou", disse Sala, relembrando que a equipe não participou de todos os testes da pré-temporada e ficou de fora da primeira prova do ano, no GP da Austrália, por ficar acima dos 107% exigidos pelo regulamento.

"No inverno [início da temporada na Europa], eu tive um monte de dúvidas, porque o carro foi entregue para nós e não tivemos tempo suficiente para analisá-lo”, explicou. “Os procedimentos e os prazos não eram os habituais, isso nos obrigou a ir mais rápido para compensar perda de tempo e organizar as diferentes partes envolvidas no projeto para finalizá-lo a tempo”, completou.

Pérez-Sala elogiou trabalho feito pela HRT ao longo do ano (Foto: HRT)

O dirigente afirma que, apesar do contratempo do começo do ano, o carro tem se mostrado muito bom, mas ainda não rendeu o esperado. "Mas mesmo com todos esses obstáculos, o carro tem dado bons resultados. Temos uma boa base e isso é sua maior força. É um carro confiável, com boa resistência e oferece uma série de possibilidades para seu desenvolvimento. Eu diria que nós mostramos 50% do seu potencial e ainda podemos extrair mais 50%, principalmente na parte aerodinâmica”, falou o ex-piloto da F1 entre 1988 e 1989.

Com três provas em setembro, Bélgica, Itália e Cingapura, Sala confirmou que a HRT vai levar atualizações apenas na etapa que acontece o circuito de Marina Bay dentro de mais de 40 dias. "Temos algumas atualizações preparadas para o GP de Cingapura. Não temos como levar atualizações pequenas a cada duas ou três corridas, pois o custo de uma atualização ou a criação de uma nova peça para um pequeno upgrade é muito alto”, revelou.

“Além do estudo da parte aerodinâmica, você tem que produzir as peças e também implica muito tempo. Então temos que aproveitar ao máximo todas as mudanças e ter uma ideia muito clara da direção que queremos tomar para estas atualizações serem produtivas”, prosseguiu.

Sala estabelece uma meta até o final da temporada de classificar os dois carros entre 104% e 105% do melhor tempo do Q1 até a última prova do ano, no Brasil. "Para mim, seria um sucesso manter a confiabilidade que temos e melhorar o nosso desempenho um pouco mais. Para conseguir isto, espero que o pacote aerodinâmico que vamos apresentar após o verão [a volta da temporada após as férias] nos ajudar a dar o próximo passo”, disse.

“O objetivo é ficar entre 104% e 105% e ter o projeto para 2013 preparado. Se conseguirmos tudo isso, eu estarei satisfeito”, finalizou.

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