Sauber encerra parceria com Ferrari e anuncia Honda como nova fornecedora de motores a partir de 2018

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É oficial. A Honda vai fornecer seus motores para uma segunda equipe na F1 a partir de 2018. A Sauber confirmou os rumores dos últimos dias e anunciou na manhã deste domingo (30), em Sóchi, que será cliente da montadora japonesa nas próximas temporadas, encerrando um vínculo histórico com a Ferrari, iniciado em 1997 e interrompido apenas durante os anos em que o time foi controlado pela BMW. A parceria, conforme sinaliza a Honda, é diferente em relação à McLaren, que reforçou em comunicado que a relação com a Sauber será de fornecedora e equipe cliente a partir do ano que vem. 

 

A confirmação da aliança entre Sauber e Honda vem na esteira de uma série de rumores sobre o futuro da McLaren com a montadora japonesa. Depois de três anos de muitos problemas e resultados positivos praticamente nulos, a escuderia de Woking se mostra muito insatisfeita. No paddock de Sóchi neste fim de semana, Eddie Jordan, ex-dono de equipe e atualmente comentarista da emissora BBC, disse que a McLaren negocia para voltar a contar com os motores Mercedes em 2018, algo que a equipe negou prontamente.

 

O anúncio foi confirmado pouco antes de 6 de maio, data-limite para que as equipes informem à FIA qual motor vai ser utilizado na próxima temporada. Fica então o ponto de interrogação sobre a continuidade da parceria entre McLaren e Honda, que foi retomada desde 2015.

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“Na temporada do nosso aniversário de 25 anos na F1, a equipe suíça está perto de iniciar outro marco na sua longa história no automobilismo. A Sauber dá as boas-vindas à Honda como novo parceiro tecnológico a partir de 2018. Essa aliança estratégia e tecnológica cria uma nova base para a equipe. Esta associação suíço-japonesa deixará, sem dúvidas, futuras oportunidades para a Sauber e a Honda, e supõe uma pedra angular em nosso futuro na F1. A Sauber agradece a Ferrari por tantos anos de colaboração em que houve momentos bons e também difíceis”, disse a escuderia de Hinwil em comunicado.

 

Monisha Kaltenborn, chefe da Sauber, enxerga a aliança com a Honda como a indicação de um futuro promissor para o time helvético. “É uma grande honra para a Sauber poder trabalhar com a Honda nas próximas temporadas. Nossa renovação não chega apenas através de uma nova gestão, mas também agora com nossa nova associação tecnológica com a Honda. Marcamos outro ciclo nesta nova era dos motores que esperamos com grande entusiasmo e, claro, continuamos buscando novas oportunidades”.

“Estamos empolgados com nossa associação com a Honda, que estabelece o rumo para um futuro bem-sucedido tanto desde uma perspectiva estratégica como tecnológica. Agradecemos à Honda por tornar isso possível”, complementou a dirigente indo-austríaca.

 

A Honda quebra assim uma exclusividade dos últimos três anos de trabalho com a McLaren, algo que era exigência do antigo diretor-executivo Ron Dennis. Katsuhide Moriyama, diretor de marca e comunicação da montadora de Sakura, indicou que a parceria com a McLaren deve permanecer, mas que a união com a Sauber vai melhorar os trabalhos de desenvolvimento de um motor que, até o momento, não conseguiu emplacar na F1 nesta nova ‘Era Turbo’.

 

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“Além da associação com a McLaren, que começou em 2015, a Honda vai começar a fornecer unidades de potência à Sauber, que vai ser uma equipe-cliente a partir do ano que vem. Vai ser um novo desafio para a Honda na F1. Para aproveitar ao máximo os benefícios de fornecer motores a duas equipes, vamos fortalecer os sistemas e as capacidades de nossas duas estruturas de desenvolvimento: a de Sakura e a de Milton Keynes”, disse o executivo.

 

“Vamos continuar trabalhando duro para que nossos fãs aproveitem vendo uma Honda dominante o mais breve possível”, finalizou.

 

Com a nova parceria entre Sauber e Honda, a Ferrari vai fornecer motores apenas para sua equipe de fábrica e a Haas. A Renault continua com seu time e também com Red Bull e Toro Rosso, e a Mercedes segue entregando sua unidade de potência para Williams, Force India e a equipe de fábrica. Segue apenas a incógnita sobre a continuidade da parceria entre McLaren e Honda para 2018.

 

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