Sauber se empolga com melhora do carro e põe posto de quarta força da F1 como meta para 2019

Pascal Picci, presidente da Sauber, tem grandes ambições para o futuro da equipe e afirmou que o objetivo para o ano que vem é terminar o Mundial de Construtores entre as quatro primeiras colocações. O time, que tem como parceira a Alfa Romeo, tem notado melhoras constantes no C37 e conseguido alguns pontos com a dupla Charles Leclerc e Marcus Ericsson neste ano.

 

 A Sauber tem 18 pontos no campeonato até o momento. Depois de 12 corridas, o saldo já é maior do que a soma de 2017, que foi de apenas cinco pontos. O melhor resultado marcado pela equipe foi o sexto lugar de Leclerc no Azerbaijão e, na Áustria, os dois pilotos levaram o time para a zona de pontuação, o que não ocorria desde o GP da China, em 2015.

 

Picci disse que existe muita motivação para alcançar o sucesso dentro da esquadra e que o sonho de melhorar o carro a ponto de conquistar a quarta colocação na tabela é real, mesmo que o chefe de equipe, Frédéric Vasseur não compartilhe da mesma opinião. 

"Este é o primeiro carro que conseguimos produzir. O conceito foi fantástico e você vai ver melhorias cada vez mais frequentes. É nossa ambição, no próximo ano, ser o quarto time. Eu sei que é exagerado, Fred está me dizendo que eu sou. Mas se você não tiver sonhos, não terá sucesso com muita frequência. Estamos realmente no nosso próprio ritmo, que era nosso objetivo desde o início. Estamos totalmente comprometidos com o sucesso e faremos qualquer coisa por isso”, declarou em entrevista ao ‘Motorsport.com’.

 

Entretanto, a comparação direta com a Haas no grid – equipe que também opera com fornecimento técnico da Ferrari – mostra para a Sauber que apesar da evolução encontrada, ainda há muitos pontos que precisam ser trabalhados. No mesmo período de 12 corridas, a equipe americana marcou 66 pontos no campeonato, 48 pontos a mais que o time de Hinwil.

 

"As pessoas continuam esquecendo que no ano passado não conseguimos desenvolver nada, porque o tempo era muito curto. É claro que as pessoas fizeram a opinião errada com o que estavam vendo no ano passado. É uma grande diferença. Foi uma boa decisão ter o antigo motor na última temporada? Estou muito claro, hoje, com a minha experiência, que foi um erro terrível que fizemos. Mas, de repente, temos um mecanismo de melhor desempenho. A Haas está fazendo um trabalho muito melhor do que nós em termos de resultados, mas continuamos nos esforçando para estar lá”, encerrou Picci.