O ano de estreia de Mick Schumacher e Nikita Mazepin na Fórmula 1 não foi fácil. Sem pontos, a melhor posição da equipe da Haas na temporada foi um 12º lugar do piloto alemão no GP da Hungria. No entanto, para Sebastian Vettel, é difícil julgar a temporada da equipe norte-americana, sobretudo, a de Schumacher, que venceu confortavelmente a disputa interna contra seu companheiro de equipe e chegou até mesmo a passar para o Q2 em duas oportunidades, na França e Turquia.
“Bem, acho que é difícil julgar porque o carro deles esteve muito longe”, disse Vettel. “Mas, para aqueles que estão olhando de perto, e obviamente eu tenho acompanhado, sim, ele [Schumacher] fez um trabalho incrível com um carro muito ruim para chegar ao Q2 algumas vezes, para ter apresentações fortes na corrida, lutar com alguns dos carros que são ou devem ser muito mais rápidos”, acrescentou.
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“É um grande esforço e, mais ainda, acho que foi um grande impulso para toda a equipe. Acho que a distância desde o início da temporada para essa equipe foi ruim porque eles não tiveram nenhum desenvolvimento e estavam mesmo muito atrás”, completou.
O tetracampeão mundial já afirmou por várias vezes ter um relacionamento especial com Mick. Ele também diz que a educação e ética do piloto de 22 anos são heranças de seu pai, Michael. Por isso, Vettel espera que Schumacher tenha caminhos melhores na próxima temporada, com recursos e equipamentos mais aprimorados.
“Eu acho que, se você olhar ao longo do ano, Mick tem estado muito feliz, entusiasmado e feliz por trabalhar. Ele foi um dos primeiros, senão o primeiro, a todos os dias vir para o paddock, mostrando grande interesse em tentar ajudar a equipe”, comentou.
“Então, além do trabalho que ele fez na pista, além de talvez alguns pequenos erros que acontecem no seu primeiro ano, ele fez um ótimo trabalho. Eu desejo que ele consiga um carro muito melhor no próximo ano para que ele possa mostrar o que ele é capaz de fazer”, concluiu.