Sem brasileiros na F1, Nasr aponta falta de investimento do país e dispara: “O talento virou uma coisa muito secundária”

A temporada 2018 da F1 vem para deixar um gosto amargo na boca do torcedor brasileiro: após 48 anos, nenhum piloto do país está no grid. Felipe Nasr deu sua opinião sobre o assunto, afirmando que hoje os pilotos, mais do que talento, precisam de investimentos do país para conseguirem alcançar a categoria que tanto sonham

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Após 48 anos, a F1 não terá um piloto brasileiro em seu grid. Com a aposentadoria de Felipe Massa no final de 2017, a categoria ficou sem representantes tupiniquins, o que ressaltou alguns problemas do cenário nacional no automobilismo. Ex-F1 e hoje correndo — e fazendo bonito — no SportsCar, Felipe Nasr chegou a falar alguns dos motivos disso acontecer.
 

O brasiliense disputou a categoria máxima do automobilismo por duas temporadas. Em seu último ano, defendendo a Sauber, conquistou os únicos pontos da equipe após uma atuação de gala em um molhado e conturbado GP do Brasil de 2016. Na época, terminou em nono, somando dois tentos. O resultado foi determinante para posicionar a equipe de Hinwil em décimo, um ponto à frente da Manor. E o top-10 no Mundial de Construtores rendeu aos cofres da escuderia uma boa premiação.
Felipe Nasr (Foto: Duda Bairros/Vicar)

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Entretanto, mesmo garantindo uma bolada em dinheiro para o time, acabou sacado do grid em 2017 e substituído por Pascal Wehrlein. Questionado pelo GRANDE PRÊMIO se a ausência de brasileiros era por falta de apoio ou problemas de categorias de base, Nasr deu sua opinião. “É um pouco de tudo. É um pouco do momento que o país está passando, pois isso interfere diretamente na questão de investimentos”, disse.
 

“Hoje, 80% dos pilotos que estão na F1 é porque tem investimento do próprio país. Eu não acho que seja falta de qualidade ou de talento, pois nós temos muitos pilotos que poderiam estar lá”, seguiu.
 
“Mas hoje, nós dependemos muito mais do país poder acreditar em um projeto como esse, em um investimento como esse, do que depender só do talento. Hoje, na F1, o talento já não é o fator principal, virou uma coisa muito secundária”, continuou.
 
Aos olhos do competidor, a alternativa para os pilotos é, então, buscar outras categorias que não a F1. “Eu acho que o pessoal vai acabar migrando para categorias acessíveis. F-E, Indy, protótipos, são todas as categorias que os pilotos vão querer engajar”, encerrou o piloto, que no último fim de semana faturou mais um pódio ao terminar em terceiro as 12 Horas de Sebring.
”VOCÊ TEM DE RESPEITAR”

EMOÇÃO GENUÍNA DE BARRICHELLO É EXEMPLO DE MOTIVAÇÃO

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