Sem pressa para definir dupla de 2013, Mercedes exime Schumacher de culpa por falhas no W03

Ross Brawn, chefe da equipe de Brackley, voltou a garantir que não há razão para ter pressa na definição do futuro de Michael Schumacher, mas tirou qualquer responsabilidade das costas do alemão sobre os problemas apresentados na primeira metade da temporada

O futuro de Michael Schumacher como piloto da Mercedes está longe de ser definido. Quem garante é a própria equipe alemã. Segundo Ross Brawn, não há pressa para fechar a dupla para a próxima temporada. Nico Rosberg já tem vaga assegurada pelo menos até o fim de 2013, mas o heptacampeão tem contrato até o término da atual temporada e é um dos alvos dos rumores nesta época em que todos aproveitam as férias de verão.

Apesar de deixar claro que é importante para a Mercedes saber quem vai conduzir a equipe nas pistas na próxima temporada, Brawn, em nome da harmonia interna, disse ao site oficial da F1 prefere esperar um pouco mais antes de definir o futuro do veterano Schumacher.

“Acho que essa é uma decisão muito importante para todas as pessoas envolvidas. Mas nós não vamos nos apressar sobre a decisão e, no tempo certo, vamos anunciar o que vamos fazer. Não quero aumentar a especulação comentando sobre onde nós estamos”, comentou o britânico.

Schumacher ainda tem seu futuro incerto dentro da equipe prateada (Foto: Mercedes)

Schumacher vive uma temporada de altos e baixos. Se por um lado o piloto, de 43 anos, conquistou seus melhores resultados desde quando voltou à F1, em 2010, como a pole-position em Mônaco e o terceiro lugar no GP da Europa, em Valência, a tabela mostra que 2012 tem sido um ano marcado pela inconstância, com apenas 29 pontos somados em 11 provas, contra 77 de Nico Rosberg, que até já venceu neste ano, na China.

O que mais chama atenção na temporada de Schumacher é a quantidade de problemas enfrentados pelo piloto. Mas Brawn tratou de eximir o heptacampeão de culpa e se responsabilizou pelas falhas do W03 de número 7 ao longo do campeonato.

“Foi muito azar para Michael os problemas que ele teve, mas esses problemas tiveram uma causa. Houve uma razão para que eles tivessem acontecido, o que nada tem a ver com Michael”, defendeu Brawn, ignorando o ocorrido em Hungaroring, quando o veterano cometeu um erro bizarro no alinhamento do grid de largada.

“Isso só aconteceu no carro dele, e você, categoricamente, não pode ver nenhuma razão pela qual eles só ocorreram no carro de Michael, mas elas existem”, avaliou o dirigente, sem saber a razão de tantos problemas com Schumacher. Contudo, Brawn evitou falar somente em azar e deixou claro que vai trabalhar para dar ao maior vencedor da F1 um carro capaz de lutar por melhores resultados a partir de Spa-Francorchamps, em setembro.

“Fato é que deu algo errado, e quando algo dá errado, a responsabilidade é minha e da equipe para não permitir que isso dê errado de novo. Ele foi beneficiado pela sorte ao longo de vários anos e, neste ano, ele vem dando azar. Mas eu prefiro não acreditar na sorte, não no automobilismo”, concluiu.

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