Sem restrições de viagens, Austrália reforça vistoria de italianos antes da F1

Italianos ainda podem entrar normalmente na Austrália, mas serão checados de forma mais profunda daqui em diante. A medida, consequência do coronavírus, permite que a F1 mantenha planos de correr no Albert Park em 15 de março

Italianos ainda podem entrar livremente na Austrália, mesmo durante a epidemia do coronavírus, mas agora serão submetidos a novos procedimentos. Com pouco mais de uma semana restando para a abertura da temporada 2020 da Fórmula 1 no Albert Park, o governo local anunciou nesta quinta-feira (5) que pessoas procedentes do país europeu vão ser vistoriadas mais a fundo na chegada à Oceania.
 
A informação foi confirmada por Scott Morrison, Primeiro Ministro da Austrália, em entrevista coletiva. A organização do GP da Austrália prontamente reagiu, confirmando que os novos procedimentos não representam ameaça à F1, que segue com corrida confirmada.
 
“Os equipamentos chegam entre amanhã e sábado ou domingo”, disse Andrew Westacott, organizador do GP da Austrália, entrevistado pela rádio local ‘3AW’. “Todos no mundo da F1, incluindo as equipes que já falamos mais detalhadamente [italianas], chegam entre terça e quinta da próxima semana. O Primeiro Ministro anunciou reforço nos procedimentos e medidas de rastreio para aqueles vindo da Itália. Acho que ele usou o argumento de que temos cinco vezes mais pessoas vindo da Coreia do Sul para a Austrália do que vindo da Itália”, seguiu, citando país asiático com quase o dobro de casos do coronavírus na comparação com o europeu.
A Austrália se precave com estrangeitos, mas o GP de F1 segue de pé (Foto: Renault)

“Acho que as autoridades da saúde e o comitê de segurança nacional não levam em consideração eventos e outras coisas. Eles levam em conta o que é melhor para a nação, considerando todos pontos de vista. E o resultado [GP da Austrália] é um resultado muito bom”, destacou.

 
A Itália já quebrou a barreira de 3.000 casos de coronavírus, seguindo como o terceiro país mais atingido pelo Covid-19. Atrás apenas de China e Coreia do Sul, o país foi o primeiro europeu a enfrentar problemas mais graves com a doença. Dessa forma, viajantes italianos começam a ter dificuldades para entrar em outros países. O panorama ameaça o começo da temporada 2020 da F1, já que a F1 se comprometeu a só correr em lugares em que o paddock seja aceito por completo.

 

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